terça-feira, 23 de setembro de 2008

Obrigado Senhor Fleming !!











"Não inventei a penicilina, a natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso.”

Alexander Fleming








* Quem foi o senhor Alexander Fleming?
Alexander Fleming nasceu no dia 6 de Agosto de 1881, em Lochfield, na Escócia. Era filho de um fazendeiro, Hugh Fleming, e tinha sete irmãos. Fleming era um aluno brilhante e percebeu que o seu país de origem oferecia oportunidades limitadas para o futuro. Sendo assim, aos 13 anos, mudou-se para Londres, onde frequentou uma escola politécnica e trabalhou como office boy durante vários anos, antes de decidir tornar-se médico. Fleming matriculou-se, então, na Escola de Medicina de St. Mary. O seu desempenho na faculdade foi excelente, tendo recebido inúmeros prémios durante os seus estudos de fisiologia e medicina.
Após a sua formação, Fleming tornou-se professor de bacteriologia na Universidade de Londres e assumiu um posto de pesquisa na Escola Médica do Hospital de St. Mary. Passava a maior parte do seu tempo no laboratório e conseguiu prosseguir com os seus estudos durante a Primeira Guerra Mundial como membro do Corpo Médico do Exército Real. Perturbado com o elevado número de soldados mortos por ferimentos infeccionados, Fleming começou a questionar a eficácia do tratamento de tecidos doentes ou danificados como os anti-sépticos que estavam a ser usados. Numa série de testes brilhantes, demonstrou que os anti-sépticos prejudicavam mais do que ajudavam, já que matavam células do sistema imunológico, facilitando ainda mais o aumento da infecção.

Com o fim da guerra, Fleming voltou a St. Mary e continuou a estudar bacteriologia. Os seus principais objectivos eram identificar algumas substâncias que pudessem combater as bactérias sem danificar tecidos saudáveis ou enfraquecer os mecanismos de auto-defesa do corpo. Em 1921, obteve um progresso importante: descobriu que as lágrimas humanas e o muco nasal, assim como as claras de ovos, continham uma substância química semelhante que destruía algumas bactérias. Chamou a este novo antibiótico de lisozima e publicou diversos artigos sobre a sua eficácia. Contudo, a maioria dos cientistas não deu muita atenção a estas descobertas.

* Qual o seu contributo para a Biologia?
A penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander Fleming foi de férias e se esqueceu de algumas placas com culturas de microrganismos no seu laboratório, no Hospital St. Mary, em Londres.
Quando Fleming regressou, reparou que uma das suas culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor e em redor das colónias de bolor não havia bactérias.
Fleming e o seu colega, o Dr. Pryce, confirmaram então que o fungo do género Penicillium produzia uma substância responsável pelo efeito bactericida: a penicilina.
Esta foi obtida na forma purificada por Howard Florey e Ernst Chain da Universidade de Oxford, muitos anos depois, em 1940. Os dois cientistas comprovaram as suas qualidades antibióticas e a sua não-toxicidade em ratos infectados.
Em 1941, os efeitos da penicilina foram demonstrados em humanos. O primeiro homem a ser tratado com penicilina foi um agente da polícia que sofria de septicemia com abcessos disseminados, uma condição geralmente fatal na época.
O doente melhorou bastante após a administração do fármaco, mas acabou por falecer quando as reservas iniciais de penicilina se esgotaram.

* Qual a relação do dia 22 de Setembro com Alexander Fleming?
Comemorou-se, ontem, dia 22 de Setembro de 2008, os 80 anos da descoberta da Penicilina. Alexander Fleming foi o protagonista de um dos acontecimentos mais marcantes da história da ciência, da medicina e da farmácia do século XX.
A penicilina é um antibiótico natural produzido por um fungo, o chamado bolor. A sua descoberta proporcionou a cura de doenças infecciosas, levou ao investimento científico no estudo de outros antibióticos e teve profundas implicações económicas e sócio-demográficas, nomeadamente na diminuição dos óbitos.
No segundo semestre de 1943, a Penicilina começou a ser produzida em larga escala, e no ano seguinte chegou a Portugal através da Cruz Vermelha Portuguesa.
Em 1945, Alexander Fleming recebeu o Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia e foi distinguido como o benfeitor da Humanidade por colocar a ciência ao serviço da saúde e da vida, bem supremo entre todos os bens.


Hoje queremos, aqui, agradecer a quem descobriu a penicilina: «Obrigado, senhor Fleming!». Fazemo-lo em nome de todos os que, ao longo do tempo, se têm livrado de complicações e até da morte graças ao seu trabalho.
Agradecemos-lhe também por se ter distraído. Afinal, nem sempre é grave sermos assim. As nossas limitações podem também ser uma porta aberta para que coisas boas aconteçam.
Por fim, queremos agradecer à nossa professora de Biologia, por nos ter proporcionado a realização desta pesquisa. Valeu a pena :) !!



Fontes:
*http://www.miniweb.com.br/biblioteca/Artigos/alexandre_fleming.htm
*
http://saude.sapo.pt/artigos/noticias_actualidade/ver.html?id=887494
*http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=98212&Itemid=194
Dia:23.09.2008
Hora: 9.30h

1 comentário:

Rosa Maria Lopes disse...

Prova superada! Publicação muito boa.