quarta-feira, 27 de maio de 2009

Álcool estimula mas perturba!


As pessoas sentem-se audazes. Tudo porque o álcool funciona como um estimulante que activa os processos físicos e mentais. Uma capa que esconde a realidade: é que o álcool é um depressor, prejudicando as capacidades psicofisiológicas, mesmo ingerindo-se em pequenas doses.
Assim, cinco por cento do que ingerimos é eliminado directamente através da expiração, da saliva, da transpiração e da urina. O restante passa para a corrente sanguínea através das paredes do estômago e do intestino delgado, sem qualquer transformação química. Só no fígado é decomposto, mas muito lentamente.
Quando atinge o cérebro, órgão abundantemente irrigado de sangue, afecta, a pouco e pouco, as capacidades sensoriais, perceptivas, cognitivas e motoras, incluindo o controlo muscular e o equilíbrio do corpo. Pode-se também dizer que o álcool interfere, negativamente, em todas as fases da condução. Começa por originar uma audácia incontrolada – o indivíduo é invadido pela euforia, por uma sensação de bem-estar e optimismo, com a consequente tendência para sobrevalorizar as suas capacidades que, na realidade, já se encontram diminuídas.
Sob a influência do álcool, as capacidades de atenção e vigilância vão ficando diminuídas; há uma redução da capacidade visual, quer para o perto, quer para o longe, o que leva à alteração dos contornos dos objectos, tanto parados como em movimento. Além disso, o condutor fica incapaz de avaliar correctamente distâncias e velocidades, o campo visual estreita-se e o tempo de recuperação após um encadeamento aumenta.
Aumenta também o tempo de reacção, ao mesmo tempo que os reflexos vão ficando mais lentos e o corpo deixa de oferecer resistência à fadiga.


Os condutores colocam o seu ponto de tolerância ao álcool num patamar demasiado elevado, o que lhes dá uma visão irrealista da sua capacidade para empreender uma viagem. Não tanto os claramente embriagados, porque estes provavelmente nem se aguentam em pé, pelo que não tentarão conduzir, mas sobretudo aqueles que beberam em quantidades pequenas ou moderadas e que se consideram em óptimas condições, correm riscos, porque não têm em conta o tempo que o álcool leva a fazer efeito.
Para que não seja a próxima vítima, aqui fica o conselho de sempre: se beber não conduza!
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Fonte: Revista “Farmácia Saúde”
Data: 06.04.2009
Hora: 20H02

Bactéria permite novo tratamento de efluentes têxteis


Investigadores estudaram potencialidades de uma bactéria que reduz a toxicidade dos efluentes da indústria têxtil a baixos custos.

Uma equipa de investigadores, entre os quais um do Instituto Molecular de Biologia Celular (IMBC), descobriram um novo tratamento para os efluentes da indústria têxtil. Trata-se de uma bactéria, a Staphylococcus arletta, que permite a degradação do corante têxtil de uma forma menos tóxica e a baixo custo.
A particularidade da bactéria reside no facto de poder crescer em ambiente aeróbio e anaeróbio. O investigador do IMBC, Andrea Zille, explica que "quando um corante é degradado por uma bactéria em ambiente anaeróbio formam-se aminas que são prejudiciais ao ambiente. Normalmente, é necessária outra bactéria para mineralizar estas aminas de maneira a que não sejam libertadas no ambiente assim como estão". Com esta descoberta, é possível realizar a descoloração com apenas uma bactéria.
O estudo, que partiu de uma parceria internacional entre a Universidade Estadual de Campinas, no Brasil, e a Universidade do Minho, provou a redução da toxicidade da água dos efluentes e também da concentração das substâncias perigosas. O investigador salienta que este é um processo com "custos muito limitados, quer em termos de controlo como de poluição secundária".
Andrea Zelli acrescentou que "algumas indústrias têxteis portuguesas já tentam adoptar um sistema biológico de degradação do corante, através das ETAR especializadas". No entanto, o investigador do IMBC refere que é necessária uma "mudança de mentalidades e de políticas ambientais", sobretudo por parte dos empreendedores, para que os custos ambientais sejam tidos em conta.
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Estudos como este constituem uma nova esperança no tratamento das águas residuais, contaminadas por efluentes têxteis, sem que o ambiente seja prejudicado.
Investigadores descobriram uma bactéria, Staphylococcus arletta, que permite a degradação do corante têxtil de uma forma menos tóxica e a baixo custo.
Até aqui, para o tratamento dos efluentes têxteis eram necessárias duas bactérias, uma bactéria degradava o corante em ambiente anaeróbio, formando aminas que eram prejudiciais ao ambiente e, por isso, era necessária outra bactéria para que ocorresse a mineralização destas aminas. Contudo, como a bactéria Staphylococcus arletta tem a capacidade de crescer em ambiente aeróbio e anaeróbio, é possível realizar a descoloração com apenas esta bactéria.
Apesar de esta ser uma boa notícia para o tratamento das águas residuais é importante alertar os empresários para a necessidade de preservar a água, não a contaminando, através da realização do seu tratamento, antes de ser lançada para os rios e mares.
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Hora: 17H30

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Diabetes compromete a Fertilidade


Ter um filho é a melhor coisa do mundo. Assim como é uma grande frustração quando um casal tenta gerar um bebé e não consegue. Milhares de factores afectam a fertilidade de um casal. Stress, drogas e até mesmo doenças que aparentemente não estão minimamente relacionadas.
O sistema reprodutivo para funcionar bem depende de um equilíbrio entre a mensagem hormonal e a performance dos órgãos reprodutores. Doenças crónicas, como a diabetes, podem comprometer o bom funcionamento do sistema e resultar em dificuldade para gerar um bebé.
A diabetes tipo II geralmente está associada a obesidade e resistência à insulina. Essas duas condições chegam a causar deficiência hormonal na mulher, assim como ciclo menstrual irregular e infertilidade.
Já a diabetes tipo I, que normalmente acomete pacientes jovens, ocorre quando as células no pâncreas que produzem insulina são destruídas por anticorpos. Esse processo também se pode estender a outros órgãos endócrinos, incluindo os ovários, e assim impossibilitar a gravidez.
As mulheres que não mantêm a diabetes bem controlada nas primeiras semanas de gravidez têm entre duas e quatro vezes mais hipóteses de gerar uma criança com malformações e estão mais sujeitas a hemorragias e partos prematuros. Mas, não é só a mulher que enfrenta problemas em relação à sua fertilidade. Os homens também são afectados pela doença. Testes de DNA com espermatozóides de pacientes diabéticos demonstram maior quantidade de material defeituoso, que pode provocar a infertilidade masculina, problemas de gestação e abortos espontâneos, principalmente quando o paciente não sabe que é diabético. O diabético costuma apresentar uma significante redução no volume de sémen. Em cada seis casais em que um dos cônjuges é portador de diabetes tipo II, pelo menos um precisa de recorrer a um especialista para engravidar. Sem mencionar outros factores que podem contribuir negativamente, como o consumo de álcool e fumo.

A diabetes é mais um de entre muitos problemas de saúde que contribuem para o aumento dos casos de infertilidade, para muitos deles ainda nem foi encontrada solução. Parece-nos, por isso, importante divulgar este tipo de informação de modo que as pessoas em geral e especialmente os diabéticos, estejam atentos e mantenham controlados os seus níveis de açúcar no sangue.

Data: 20.05.2009
Hora: 18H30

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Gripe A ! Leiam com atenção !




A influenza A subtipo H1N1, chamada anteriormente de gripe suína é uma doença infecto-contagiosa ocasionada por uma variante de Influenzavirus A H1N1.
Teve início no México, em Abril de 2009, e começou a espalhar-se pelo mundo, gradativamente. O vírus original da gripe suína foi isolado pela primeira vez em 1930, num porco.



* Forma de Contágio

A contaminação dá-se da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contacto directo com o infectado ou indirecto (através das mãos) com objectos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70ºC destrói quaisquer microrganismos patogénicos. Para já, não foram identificados porcos doentes no local da epidemia, pois trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína. O vírus da gripe suína (não o vírus Influenza A/H1N1 que actualmente está a infectar as pessoas) causa uma doença respiratória altamente contagiosa entre os suínos, sem provocar contudo grande mortalidade. Habitualmente não afecta humanos; no entanto, existem casos esporádicos de contágio, laboratorialmente confirmados, em determinados grupos de risco. A infecção ocorre em pessoas em contacto directo e constante com estes animais, como agricultores e outros profissionais da área. A transmissão entre pessoas e suínos pode ocorrer de forma directa ou indirecta, através das secreções respiratórias, ao contactar ou inalar partículas infectadas. O quadro clínico da infecção pelo vírus da gripe suína é em geral idêntico ao de uma gripe humana sazonal.
Os suínos podem igualmente ser infectados pelo vírus da Influenza humano, assim como pelo vírus da Influenza aviário e pelo suíno. Quando os vírus da Influenza de diferentes espécies infectam simultaneamente o mesmo animal (como por exemplo o suíno), podem reorganizar-se geneticamente e originar uma nova estirpe de vírus, tal como aconteceu actualmente com a emergência deste novo vírus circulante Influenza A/H1N1. A análise do vírus sugere que ele tem uma combinação de características das gripes suína, aviária e humana. Especificamente, esta combinação não tinha sido vista até agora em humanos ou em suínos e a sua origem é ainda desconhecida. Mas, felizmente, a conclusão inicial é a de que o vírus se espalha mais facilmente entre os porcos e o contágio do humano para humano não é tão comum e simples quanto o da gripe comum.




* Sintomas

Assim como a gripe humana comum, a Influenza A (H1N1) apresenta como sintomas a febre repentina, fadiga, dores de corpo, tosse. Este novo surto, aparentemente, também causa mais diarreia e vómitos que a gripe convencional.



* Tratamento

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os medicamentos antiviral Oseltamivir e Zanamivir, em testes iniciais mostraram-se efectivos contra o vírus H1N1.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.




* Vacina

Existe uma vacina para os porcos, porém, ainda não se descobriu uma que possa ser utilizada pelos humanos. A vacina destinada à prevenção da gripe "convencional" oferece pouca ou nenhuma protecção contra o vírus H1N1.
O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz. Também o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) estão a investigar formas de tratamento. O Instituto Butantan, em São Paulo, está a colaborar com a Organização Mundial de Saúde numa pesquisa para elaborar uma vacina preventiva contra a gripe A e tem previsão de finalizar o processo dentro de quatro a seis meses.
Todavia, segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, “se o vírus evoluir para uma pandemia, a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida”.




A gripe A tem atingido bastantes pessoas em todo o Mundo, mas em Portugal apenas existe um caso confirmado. Recentemente, a Ministra da Saúde, Doutora Ana Jorge, referiu que Portugal está preparado para combater esta epidemia, pois existem medicamentos na reserva estratégica em perfeito estado de conservação e prontos a ser utilizados caso sejam medicamente necessários.
Por isso, não há razões para alarme. Calma Portugal!



Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Influenza_A_(H1N1)
Data: 05.05.2009
Hora: 20H30

terça-feira, 28 de abril de 2009

Tabaco Geneticamente Modificado pode ajudar na luta contra a SIDA



Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Louisville (Estados Unidos da América) estão a desenvolver um estudo que utiliza a Nicotiana benthamiana, planta-modelo para as pesquisas, contaminada com um vírus geneticamente modificado, a fim de sintetizar uma proteína que impeça a infecção das células pelo vírus HIV, responsável pelo desenvolvimento da SIDA. O método reabre a esperança de, no futuro, possibilitar a produção em larga escala da substância.
Algumas substâncias conhecidas pelos cientistas inibem a entrada do vírus HIV nas células, como é exemplo a proteína Griffithsin, isolada da alga vermelha Griffithsia. Apesar do benefício oferecido pela substância, a dificuldade e o alto custo da sua produção em laboratório tornam-se barreiras para que esta seja usada como microbicida, ou seja, uma substância que pode reduzir consideravelmente a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
A equipa liderada por Kenneth Palmer, de Louisville, usou uma planta parente do tabaco para sintetizar uma proteína idêntica à Griffithsia.
Tais plantas geneticamente modificadas permitem que os pesquisadores extraiam maiores quantidades desta substância. A taxa de obtenção desta proteína é mais alta do que quando esta é obtida por microrganismos de outras proteínas anti-HIV, desenvolvidas com base em plantas. Segundo o pesquisador, a taxa obtida pode ser suficiente para os estudos que buscam a produção de microbicidas em larga escala e a baixo custo.

É trabalhos de investigadores como Kenneth Palmer que dão uma nova esperança para a redução da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como a SIDA.
Este investigador utilizou uma planta parente do tabaco para sintetizar uma proteína idêntica à Griffithsia, que impede a infecção das células pelo vírus HIV, responsável pelo desenvolvimento da SIDA.
Estas plantas geneticamente modificadas permitem obter maiores quantidades desta proteína do que a que é obtida pelos microrganismos de outras proteínas anti-HIV, desenvolvidas com base em plantas. Assim, a taxa de proteína obtida pode ser suficiente para os estudos que buscam a produção de microbicidas (substância que pode reduzir consideravelmente a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis) em larga escala e a baixo custo.

Fonte: http://www.cib.org.br/em_dia.php?id=1155
Data: 27.04.2009
Hora: 20H00

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Aumenta apoio para tratar a Infertilidade




O Estado vai aumentar a comparticipação dos medicamentos utilizados em tratamentos de infertilidade de 37 para 69 por cento, fazendo cair para metade o custo actual dos remédios.





A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou a transferência dos casais com maior tempo de espera para os hospitais privados, com o apoio do Estado. No entanto, esta medida só entrará em vigor no segundo semestre do ano. A Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) mostra-se satisfeita com as medidas. "Representam um dos primeiros passos para apoiar estes casais", disse Filomena Gonçalves, presidente da APF.
Ana Jorge referiu, ainda, as dificuldades para encontrar especialistas "com competências", uma vez que os "sectores da ginecologia e obstetrícia e a medicina de reprodução são das áreas com mais carências de médicos a nível nacional".
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Notícias como estas são sempre muito agradáveis de ler, pois é muito bom saber que o Estado começou a preocupar-se com os casais que sofrem de problemas de Infertilidade. Esta é uma doença que traz um enorme sofrimento a um casal, o qual se agrava quando se apercebem que nada poderão fazer, a não ser esperar, devido a problemas financeiros. Esperamos que atitudes como estas, por parte do Governo, se repitam mais vezes, pois a saúde pública e o bem-estar social deve estar nas prioridades de um país.

LUTOU DURANTE CINCO ANOS PARA CONSEGUIR TER FILHOS
Cláudia Vieira, 34 anos, co-fundadora e presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) lutou durante cinco anos para ser mãe: "Consegui ter duas filhas gémeas através de uma microinjecção, que é uma fórmula mais avançada da fertilização in vitro". Antes de nascerem as duas meninas, agora com dez meses, a presidente da APF já tinha estado grávida: "Eram gémeos também, mas não sobreviveram, pois entrei em trabalho de parto muito prematuro", recorda.

TRISTES REALIDADES

  • INFERTILIDADE

Incapacidade temporária ou permanente em conceber um filho e em levar a termo uma gravidez até ao parto.

  • 2500

casais estão em lista de espera para realizar tratamentos de infertilidade.

  • 20

por cento é a estimativa da população que tem algum problema de infertilidade.

  • ESTERILIDADE

Para a maioria das situações de esterilidade há tratamentos. A infertilidade total é uma situação rara.

  • 12 a 24

meses é o tempo de espera-limite aconselhado em Portugal para que os casais procurem ajuda especializada.

Data: 19.04.2009
Hora:11H00


Descoberto o sítio da inteligência!


Investigadores relacionam o saber à espessura do córtex.
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Um estudo feito por investigadores canadianos do Instituto Neurológico de Montreal diz terem descoberto onde se situa a inteligência no cérebro humano.
Segundo os cientistas, a faculdade do saber está directamente ligada à espessura do córtex cerebral, também conhecido como massa cinzenta - região que desempenha funções fundamentais como a memória, pensamento, linguagem e consciência.
Ao se aperceberem que os genes afectam o tamanho do córtex, avaliaram que futuramente a descoberta pode ter efeitos positivos em tratamentos de transtornos mentais, como Alzheimer, depressão e esquizofrenia.
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É de louvar estudos como estes, pois contribuem para a evolução do conhecimento acerca do nosso corpo humano e, consequentemente, para o avanço da Medicina. A descoberta da localização da inteligência humana no cérebro humano permitirá diagnosticar e tratar certas doenças que, actualmente, acabam com a qualidade de vida de um indivíduo. Esperemos que isto se concretize num futuro bem próximo!
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Data: 22.04.2009
Hora: 19H00

domingo, 5 de abril de 2009

Pílula Anticoncepcional

Pílula Anticoncepcional: uma aliada à saúde da mulher
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Desde o surgimento da primeira pílula anticoncepcional muita coisa mudou. Enquanto a mulher conquistava o seu espaço na sociedade, assumindo novas responsabilidades e podendo escolher o momento certo de ter um filho, o método contraceptivo também evoluía bastante. A quantidade de hormonas foi reduzida quase 150 vezes e substâncias diferentes foram pesquisadas, o que agregou novos benefícios e menos efeitos colaterais ao método contraceptivo.
Os benefícios não-contraceptivos do uso da pílula anticoncepcional são enormes. Por exemplo, usada por longos períodos diminui o risco de tumores de ovário, do endométrio, do colo-retal, além de doenças benignas da mama. Para além disso, pode ser utilizada no tratamento da endometriose (uma das principais causas de infertilidade feminina), da menorragia (fluxo menstrual intenso), dos miomas uterinos, entre tantos outros problemas femininos.
Acredita-se que a protecção contra o cancro de ovário se deve ao facto do contraceptivo oral interromper a função dos ovários, pois a não ovulação poderia diminuir a probabilidade de aparecimento deste tumor. Além disso, o efeito protector em relação ao cancro ovárico e endometrial, por exemplo, persiste por, pelo menos, 15 anos após a interrupção do anticoncepcional. Somam-se a isto outros benefícios como o controlo do ciclo menstrual, melhoria da acne, diminuição dos quistos ováricos, melhoria dos distúrbios menstruais, dos sintomas da tensão pré-menstruais e outros.
Estima-se que existam pelo menos 11 tipos diferentes de hormonas que respondem por mais de 400 combinações diferentes na área da contracepção hormonal. Diante de tantas opções, vale lembrar que o médico é a única pessoa capacitada para prescrever esse tipo de medicamento.
Erros comuns como utilizar o anticoncepcional da amiga ou trocar a medicação sem o conhecimento do ginecologista, podem comprometer a eficácia do método e colocar a saúde em risco.
Sendo assim, é importante que as pessoas não aceitem a troca do medicamento quando, algumas vezes, são sugeridas no balcão da farmácia.
Com base neste cenário, é possível concluir que a pílula anticoncepcional é um dos melhores métodos contraceptivos femininos. Além da boa eficácia e tolerabilidade, a pílula protege a saúde da mulher e oferece benefícios adicionais significativos.
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Esta é uma notícia muito agradável, uma vez que existem muitas mulheres a utilizar este método contraceptivo, cujo grau de eficácia é bastante elevado. Estamos cientes que, depois da publicação desta informação, mais mulheres adoptarão a pílula como método contraceptivo de eleição.
É de realçar o trabalho de investigação científica que foi necessário até se chegar a um comprimido com a composição ideal para que fosse eficaz na contracepção e ao mesmo tempo tornar-se um aliado à saúde da mulher.

Uma Santa Páscoa :) !


terça-feira, 24 de março de 2009

Dietas abrem portas a Vírus

As gripes atacam todos os Invernos e é quase impossível fugir ao nariz a pingar e à garganta a doer, mas para além da vacina, que os médicos recomendam a todas as pessoas de risco, há ainda um outro factor que muitas vezes é esquecido: as dietas que se fazem durante o Inverno. De acordo com um estudo recente, estas dietas podem afectar as capacidades do organismo para combater o vírus da gripe.

Investigadores dos EUA alertaram para esse facto, depois de uma pesquisa realizada com ratos de laboratório. Durante a investigação, os cientistas submeteram as cobaias a uma dieta pobre em calorias e , seguidamente, infectaram-as com o vírus da gripe. O que verificaram é que esses ratos tiveram mais dificuldades em combater o vírus do que os animais que tinham recebido uma alimentação normal. A dieta consistiu em fornecer vitaminas e minerais, mas não as calorias apropriadas para o seu tamanho e peso. Esses ratos não conseguiram produzir a quantidade de glóbulos brancos do sistema imunológico, necessários para combater a infecção.


Deste modo, aconselhamos que antes de pensar em fazer dietas para combater os quilinhos a mais que ganhou durante as festas, pense bem! Afinal, o ideal é fazer uma alimentação equilibrada, fornecendo ao organismo os nutrientes necessários para se defender do vírus da gripe.

Fonte: Revista Notícias de Sábado, nº159
Data: 24.01.2009
Hora: 19h37


ADN – Arritmia está nos genes


A fibrilhaçao arterial, o tipo mais comum da arritmia do coração, é considerada um problema eléctrico do coração e, por isso, sempre se pensou que a raiz do problema estaria nos canais iónicos, especialmente, nos que controlam os impulsos que produzem os batimentos cardíacos. Mas, recentemente, uma equipa de investigadores identificou um gene associado à doença que é alheio a estes estímulos eléctricos: trata-se do NUP155, que está envolvido no processo que regula a troca de materiais e actua como uma entidade que controla a função de outros genes.
Para chegarem a esta conclusão, os cientistas acompanharam uma família em que muitos membros sofriam de forma grave de fibrilhação arterial.
Através de diferentes análises, a equipa conseguiu detectar que os indivíduos transportavam duas cópias do gene danificado.
Na maior parte das pessoas, a arritmia surge por uma interacção de várias causas genéticas e ambientais. No entanto, em 30% dos casos, que são geralmente mais graves, o problema está directamente ligado a uma mutação genética, e, recentemente, foi identificada uma delas, o que poderá ajudar no futuro a encontrar uma terapêutica adequada para estes casos.

Fonte: Revista Notícias de Sábado, nº158
Data: 17.01.2009
Hora: 15h16

Congelamento de Gâmetas Femininos


Existe, actualmente, a possibilidade de retirar e guardar oócitos, mediante técnicas de congelamento e vitrificação, e descongelá-los meses ou anos depois para que sejam fecundados mediante fertilização in vitro.
Estas técnicas, inicialmente, têm sido propostas para mulheres jovens que vão submeter-se a tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, devido a um cancro e poderão perder, em função destes tratamentos, o seu potencial reprodutivo, impedindo que venham a engravidar. Comprovadamente, para este grupo de pacientes a possibilidade de guardar oócitos melhora a sua auto-estima e os sintomas depressivos, trazendo melhores benefícios ao tratamento oncológico, além de oferecer uma possibilidade concreta de gestação no futuro.

Entretanto, mais recentemente, têm-se oferecido estas técnicas para mulheres que, por não terem perspectivas de engravidar num curto espaço de tempo, por razões diversas, como exigências profissionais ou falta de um parceiro naquele momento, decidem guardar os seus oócitos por terem medo de perder o seu potencial reprodutivo, devido ao avanço da idade. Quando estas mulheres considerarem que a hora de ter uma criança é a adequada, caso não consigam espontaneamente, ainda terão a hipótese de obter uma gravidez utilizando os oócitos que foram congelados.

No entanto, existe a possibilidade de ocorrerem complicações subjacentes ao tratamento hormonal, a que terão de ser submetidas as mulheres que queiram congelar os seus gâmetas. Quando falamos de mulheres saudáveis, sem problemas de infertilidade, o risco pode não compensar. Além disso, as hipóteses de engravidar usando estes oócitos são ainda um pouco inferiores aos resultados obtidos com a fertilização in vitro que utiliza oócitos não congelados.
Sendo assim, é possível engravidar utilizando oócitos congelados, mas não há garantia absoluta de que isto vá acontecer.
Portanto, quando se guarda este tipo de material biológico, deve-se ter presente que ele é uma reserva e não uma garantia absoluta de gravidez. Caso seja utilizada, esta reserva poderá resultar em gestação ou não. Caso não ocorra gestação e esta mulher não tiver mais oócitos, devido à sua idade, ainda assim haverá alternativas para exercer a maternidade, recorrendo a gâmetas doados ou à adopção.

Na nossa opinião, a divulgação desta informação é bastante pertinente, uma vez que, devido ao alargamento das funções da mulher na sociedade, o desejo da maternidade fica adiado em benefício do sucesso a nível profissional. Sabendo que a fertilidade feminina é muito afectada com o avanço da idade da mulher, torna-se necessário recorrer a técnicas como esta para possibilitar a gravidez. Para além disto, factores como o stress e a ansiedade prejudicam a fertilidade do casal. É, por isso, bastante útil que se possa congelar gâmetas para assim permitir o aumento do número de nascimentos, em Portugal.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br
Data: 12.02.2009
Hora: 22h18

Avanços e Recuos de uma Epidemia


Mais um ano marcado por notícias relacionadas com a epidemia do século, o vírus HIV/SIDA. Algumas positivas, pequenos prenúncios do que poderá vir a ser um novo tratamento mais eficaz; outras negativas, como o facto de ainda existirem muitos portugueses pouco informados sobre a doença que já matou mais de 25 milhões de pessoas, desde que foi identificada, em 1981, e mais de 33 milhões vivem com o vírus causador da doença, o HIV.
Na Alemanha, um grupo de médicos afirmou que um paciente com SIDA parecia ter sido curado após o transplante de medula óssea de um dador que eventualmente teria resistência genética ao HIV. Este resultado pode vir a ser positivo para um novo tipo de tratamento, mas os especialistas preferem prudência nesta matéria.
O Prémio Nobel da Medicina, este ano, também agraciou os médicos franceses que identificaram o vírus responsável pelo HIV.



Através da leitura desta notícia, podemos constatar que, apesar de todas as campanhas, os portugueses continuam mal informados sobro o vírus do HIV. Muitas pessoas ainda se recusam a fazer a despistagem da doença, sendo uma situação muito grave, tendo em conta que, apesar de não haver cura, o diagnóstico antecipado permitirá um tratamento eficaz.

Fonte: Revista Notícias de Sábado, nº 154
Data: 20.12.2008
Hora: 20h45

Banhos Quentes podem afectar Fertilidade Masculina


Durante anos, médicos advertiram homens com problemas de fertilidade que evitassem banhos quentes, sob a alegação de que a longa exposição à água em temperaturas elevadas poderia agravar ainda mais o problema. No entanto, o que até agora era apenas especulação, ganhou subsídio científico quando uma equipa de urologistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos da América, divulgou o resultado de um estudo a respeito do mesmo.
Com a finalidade de medir e documentar as possíveis extensões deste efeito, os pesquisadores escolheram homens que se submetiam regularmente a altas temperaturas no banho, quer de chuveiro ou de banheira. Assim,a constatação foi de que todos eles apresentavam sinais de infertilidade, com baixa produção e mobilidade de espermatozóides. Mas, o mais surpreendente para os pesquisadores foi observar a rapidez com que o problema pode ser revertido. A partir do momento que os homens pararam de se expor a banhos quentes, metade teve “um significativo aumento de 491% do total dos espermatozóides móveis num período de três a seis meses”, após a mudança de atitude. Entre os homens nos quais o problema não foi revertido, os especialistas acreditam que a culpa seja do tabaco, já que a maioria eram fumadores crónicos.


Sendo assim, achamos que os homens devem evitar banhos a temperaturas muito elevadas, uma vez que pode provocar problemas de fertilidade. Outros deveriam deixar de fumar, porque, para além de prejudicar o ambiente, estão a pôr em risco a própria saúde.
Por isso, se querem ser saudáveis e cheios de energia, há que tomar algumas precauções.



Hora: 20:40

Mulheres usam mal a Contracepção


As mulheres portuguesas parecem estar bem informadas sobre os métodos contraceptivos, mas não os usam correctamente. Foi a esta conclusão que chegou a Associação para o Planeamento da Família (APF), num estudo no qual se verificou que uma em cada cinco mulheres que abortam, justificam a gravidez indesejada com argumentos que vão do esquecimento de tomar a pílula à mudança de marca, passando pelo “descanso” e pela toma de antibióticos.
Tendo em conta o primeiro ano da nova lei de interrupção voluntária da gravidez, esta realidade envolveu cerca de três mil das 15 mil mulheres que praticaram abortos legais. O que, para os técnicos da APF, é preocupante, na medida em que o problema não está na falta de informação sobre a existência de contracepção e os diversos métodos, como outrora, mas no desconhecimento sobre a forma como devem ser utilizados.


Na nossa opinião, as mulheres devem ter mais cuidado no que diz respeito ao uso dos métodos contraceptivos. Assim, para evitar um maior número de abortos, há que tomar algumas precauções, completando o uso da pílula com o uso do preservativo, pois, deste modo, se houver um esquecimento na toma da pílula, o preservativo irá proteger o casal, além de proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis, aquando de uma relação sexual.


Fonte: Revista Farmácia Saúde
Data: 22.01.2009
Hora: 20h53

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Genes de Extraterrestres no DNA Humano





Cientistas que se encontram a trabalhar no projecto Human Genome (Projecto do Genoma Humano) ficaram perplexos diante de uma descoberta: acreditam que 97% das chamadas "sequências não codificantes" do DNA humano correspondem a uma porção de herança genética proveniente de formas de vida extraterrestre!






As sequências não codificantes são comuns a todos os organismos vivos da Terra, desde o bolor aos peixes e aos homens.
"No DNA humano, as sequências não codificantes constituem grande parte do total do genoma humano", afirma o Prof. Sam Chang, líder da equipa. Chamadas "junk DNA" (DNA-lixo - porque, inicialmente, pareciam não servir para nada), as sequências foram descobertas há anos atrás e a sua função permanece um mistério. O facto é que a maior parte do DNA humano é "extraterrestre".
As sequências foram analisadas por programadores de computador, matemáticos e outros investigadores. Com os resultados, o Prof. Chang concluiu que o "DNA-lixo" foi criado por algum tipo de "programador alienígena". Essa parcela de código genético é determinante de atributos, muitas vezes indesejados, como a imunidade de um organismo às drogas anti-cancro.Os cientistas admitem a hipótese de que uma grandiosa forma de vida alienígena está envolvida na criação de novas formas de vida em vários planetas; a Terra é apenas um deles. Não se sabe com que propósito tal experiência foi realizada.


O mistério do DNA: uma sequência indecifrável de genes que guardam o segredo da origem da espécie humana.
O Projecto do Genoma Humano foi além do esperado e os cientistas ficaram perplexos com a descoberta de material genético que não pertence ao planeta Terra. A descoberta confere um tom de credibilidade às hipóteses da origem humana como resultado de colonização da Terra realizada por viajantes cósmicos, que vieram "dos céus", como nos relatos mitológicos de culturas antigas de todo o mundo.
Afinal a vida extraterrestre não está muito longe de nós, neste caso, até está no nosso DNA, numa porção “DNA-lixo” que à primeira vista parece insignificante.



Data: 25.01.2009
Hora: 14h32

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Organismos Geneticamente Modificados(OGM) e Papel desempenhado pelos Media na divulgação de avanços científicos e tecnológicos

Organismos Geneticamente Modificados (OGM)

OGM é a sigla de Organismos Geneticamente Modificados, organismos manipulados geneticamente, de modo a favorecer características desejadas. Os organismos geneticamente modificados possuem alterações em partes do genoma, realizadas através da tecnologia do DNA recombinante, ou seja, da engenharia genética.
Na maior parte das vezes que se fala em Organismos Geneticamente Modificados, estes são organismos transgénicos. Mas Organismos Geneticamente Modificados e organismos transgénicos não são sinónimos: todo o transgénico é um organismo geneticamente modificado, mas nem todo o organismo geneticamente modificado é um transgénico.
Um transgénico é um organismo que possui uma sequência de DNA ou parte do DNA de outro organismo, pode até ser de uma espécie diferente. Enquanto um organismo geneticamente modificado é um organismo que foi modificado geneticamente, mas que não recebeu nenhuma parte de DNA de outro organismo.



* Prós da utilização de OGM:

· Sector agro-alimentar: Melhor rendimento. Melhor adaptabilidade às condições climáticas (frio intenso, calor extremo) e ao terreno (pobreza de água ou de sais minerais). Maior resistência aos agentes infecciosos. A produção de alimentos transgénicos em larga escala beneficia o consumo humano, pois é menos penosa e isso torna-a acessível a toda a população. Uma planta com maior teor de nutrientes pode saciar a fome e trazer benefícios à saúde.
· Ambiental: A criação de plantas mais resistentes a infecções e com maior adaptabilidade às condições ambientais pode levar à redução da utilização de pesticidas e fertilizantes, durante a sua cultura.
· Saúde: Antigamente, a insulina era isolada do extracto suíno. Este processo podia ser um veículo de transmissão de infecções. Actualmente, a insulina é produzida por métodos de engenharia genética. A insulina humana é produzida por bactérias onde foi introduzido o gene da insulina humana, produzindo, assim, as proteínas que posteriormente são extraídas e purificadas. Estes derivados evitam a transmissão de infecções, para além de uma melhor rentabilidade económica. Isto passa-se não só com a insulina, mas com outras proteínas que podem ser deficitárias em muitas doenças.



* Contras da utilização de OGM:

· Resistências a antibióticos. No processo de modificação genética, utiliza-se DNA estranho que contém genes de resistência a antibióticos. Este processo pode, indirectamente, causar um aumento de resistência aos mesmos antibióticos em particular quando estes são usados ao nível veterinário.
· Alergias e toxicidade que as plantas geneticamente modificadas podem exercer no contacto com a Fauna.
· Diminuição da variabilidade genética. Não há regulamentos técnicos para a segurança no uso dos produtos transgénicos e estes tendem a provocar a perda da diversidade genética na agricultura.





Papel desempenhado pelos Media na divulgação de avanços cientificos e tecnológicos


A ciência, assim como a cultura e a sociedade nas quais se insere, está em constante construção – atravessa mudanças paradigmáticas, expressa preocupações, crises, anseios e discussões éticas da "comunidade científica". Por isso, a ciência é uma categoria muito boa para se pensar na sociedade, nos seus problemas, actos sociais, conflitos e o seu futuro.
Embora grande parte dessas discussões não ultrapasse o universo académico, em alguns casos – como o dos clones de animais, do uso de embriões humanos em pesquisas ou dos alimentos transgénicos – a sociedade acompanha o debate. Esse contacto dá-se, geralmente, por intermédio dos meios de comunicação: jornais, revistas, televisão, rádio, computadores em rede.
Os meios de comunicação e os seus produtos não devem ser tomados como puro entretenimento. Desta forma, os meios de comunicação de forte apelo visual como a televisão – amplamente comercializados como formas de lazer – são, na realidade, constituídos pela circulação intensa de informações publicitárias, jornalísticas, narrativas e, até, científicas e tecnológicas.
Ciência e tecnologia são temas que interessam aos meios de comunicação social. Estes demonstram que a televisão e a ciência envolvem esferas discursivas diferentes, mas que a televisão e a divulgação científica são termos que podem ser conjugados. Com a especialização da área científica, as pessoas têm cada vez menos acesso às pesquisas recentes, logo os meios de comunicação social têm a possibilidade de promover a divulgação da ciência a um público vasto.



Na nossa opinião, o desenvolvimento da investigação e do conhecimento científico ao nível do uso de Organismos Geneticamente Modificados deve ser apoiado, assim como a sua divulgação nos meios de comunicação social. Mas todos os estudos devem ser desenvolvidos e colocados em prática com precaução, para que estes organismos sejam apenas utilizados em acções benéficas para a saúde humana, para o ambiente e para o nosso Planeta Terra.

Fontes:
* http://www.google.pt/search?hl=ptPT&ei=quKaScjrF9Kf_ga16_CJCg&sa=X&oi=spell&resnum=0&ct=result&cd=1&q=papel+que+os+media+tem+na+divulga%C3%A7%C3%A3o+dos+avan%C3%A7os+cientificos+e+da+tecnologia&spell=1
* http://boasaude.uol.com.br/lib/showdoc.cfm?LibCatID=1&Search=alimentos&CurrentPage=0&LibDocID=3833
*
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transg%C3%AAnicos
Data:17.02.2009
Hora: 16h40

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Genoma Humano - Ponto 1

Trabalhos e principais Investigadores envolvidos na sequenciação do Genoma Humano

Após a iniciativa do National Institutes of Health (NIH) centenas de laboratórios de todo o mundo uniram-se à tarefa de sequenciar, um a um, os genes que codificam as proteínas do corpo humano e também as sequências de ADN. Laboratórios de países em desenvolvimento participaram no empreendimento com o objectivo de formar mão-de-obra qualificada em genómica.
Para o sequenciamento de um gene, é necessário que ele seja antes amplificado numa reacção em cadeia da polimerase, e então clonado em bactérias. Após a obtenção de quantidade suficiente de DNA, executa-se uma nova reacção em cadeia, desta vez utilizando didesoxirribonucleotídeos marcados com fluoróforos para a determinação da sequência.
Assim sendo, o projecto foi fundado em 1990, com um financiamento de 3 milhões de dólares do Departamento de Energia dos Estados Unidos e dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, e tinha um prazo previsto de 15 anos. Devido à grande cooperação da comunidade científica internacional, associada aos avanços no campo da bioinformática e das tecnologias de informação, um primeiro esboço do Genoma foi anunciado em 26 de Junho de
2000
dois anos antes do previsto.
Porém nem todo o DNA humano foi sequenciado. Estimativas actuais concluem que apenas cerca de 2% do material genético humano é composto de genes, enquanto que a maior parte parece não conter instruções para a formação de proteínas, e existe provavelmente por razões estruturais. Por limitações tecnológicas, partes do DNA que possuem muitas repetições de bases nitrogenadas ainda não foram totalmente sequenciadas. Essas partes incluem, por exemplo, os centrómeros e os telómeros dos cromossomas.De todos os genes que tiveram a sua sequência determinada, aproximadamente 50% codificam para proteínas de função conhecida.


Trabalhos de James Watson

James Dewey Watson é um geneticista e biofísico norte-americano.É um dos autores do "modelo de dupla hélice" para a estrutura da molécula de DNA. O trabalho publicado em 1953 na Revista Nature valeu-lhe o Prémio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1962, juntamente com Francis Crick e Maurice Wilkins, pelo seu trabalho sobre mutações induzidas pelos raios X.
Tendo como base os trabalhos realizados por Maurice Wilkins, Watson e Crick revelaram a estrutura em dupla hélice da molécula do ácido desoxirribonucleico (ADN). As investigações proporcionaram os meios para compreender como se copia a informação hereditária. Eles descobriram que a molécula de ADN é formada por compostos químicos chamados nucleótidos. Cada nucleótido consta de três partes: um açúcar chamado desoxirribose, um grupo fosfato e uma das quatro possíveis bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T), guanina (G) e citosina (C). Em 1968, Watson foi nomeado director do Laboratório de Biologia Quantitativa de Cold Spring Harbor, em Nova Iorque. Escreveu, também, The Double Helix (A Dupla Hélice, 1968), que conta a história da descoberta da estrutura do ADN. Watson participou ainda no Projecto do Genoma Humano.
Watson tornou-se conhecido por fazer declarações polémicas acientíficas. No seu livro Paixão pelo ADN, manifestou-se a favor da eugenesia, assunto que a sua condição de biólogo molecular não lhe confere qualificação. Em outras ocasiões, como no cinquentenário do descobrimento que lhe valeu o Nobel em conjunto com Francis Crick e Maurice Wilkins, fez comentários acientíficos a favor da clonagem humana e manipulação genética.
Watson declarou, num artigo publicado no Sunday Times Magazine a 14 de Outubro de 2007, que está "inerentemente pessimista quanto às perspectivas da África" porque "todas as nossas políticas sociais estão baseadas no facto de que a inteligência deles é a mesma que a nossa – enquanto que todos os testes dizem que não é assim". Afirma desejar que todos fossem iguais, mas argumentou que "pessoas que têm de lidar com empregados negros descobrem que isso não é verdadeiro". Afirmou ainda que não se deveria discriminar com base na cor da pele, porque "existem muitas pessoas de cor que são bastante talentosas, mas que não são encorajadas quando não obtêm sucesso no nível mais elementar."
"Não há nenhuma razão sólida para antecipar que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas na sua evolução provém de ter evoluído de forma idêntica", escreveu. "O nosso desejo de reservar poderes iguais de raciocínio como alguma herança universal da humanidade não será suficiente para fazer com que assim seja."
Como resultado destes comentários, o Museu de Ciências de Londres cancelou uma palestra que Watson daria a 19 de Outubro de 2007. O porta-voz do museu declarou: "sentimos que o Dr. Watson foi além do ponto do debate aceitável e estamos, como resultado, a cancelar a sua palestra".
Watson posteriormente desculpou-se pelos seus comentários, declarando: "para todos aqueles que extraíram uma inferência das minhas palavras de que a África, como continente, é de algum modo geneticamente inferior, posso somente me desculpar sem restrições. Não foi o que eu quis dizer. O mais importante, do meu ponto de vista, é que não há base científica para tal crença", e depois, "não posso entender como posso ter dito o que foi citado como eu tendo dito. Posso certamente entender por que as pessoas que leram estas palavras reagiram da forma que reagiram."


Trabalhos de Craig Venter

Depois de atormentar o consórcio público internacional com uma competição para ver quem obtinha primeiro a descodificação do genoma humano, o biólogo americano, J. Craig Venter diz que o genoma que ele descodificou pode até não ser o primeiro a ser completado, mas é o melhor.
J. Craig Venter descodificou o seu próprio DNA. A versão pública do genoma, concluída em 2003, foi baseada em segmentos de DNA retirados de pessoas de várias etnias e só contém uma cópia de cada um dos pares de cromossomas. No entanto, a versão publicada por Venter contém todos os 46 cromossomas. Alguns cientistas consideram que a versão de Venter é melhor para estudos futuros. Este genoma denomina-se completo ou diplóide e é o mais completo, pois contém o material genético que veio do pai e o que veio da mãe (cada um contribui com 23 cromossomas). Todas as células do corpo possuem um genoma assim excepto, as células germinativas, ligadas ao sistema reprodutivo.


O genoma humano é o código genético que constitui o conjunto dos genes humanos. O genoma humano distribui-se por 23 pares de cromossomas que, por sua vez, contêm os genes. Toda esta informação é codificada pelo ADN (ácido desoxirribonucleico) que se organiza numa estrutura em dupla hélice, formada por quatro bases que se unem invariavelmente aos pares – adenina com timina e citosina com guanima.
A ordem particular do alinhamento dos pares ao longo da cadeia corresponde à sua sequenciação. Estas sequências que codificam as proteínas são os genes, que constituem a menor parte do ADN. Para além dos genes, o ADN é constituído na sua maior parte por material genético inactivo (97%), o qual aparentemente não possui qualquer utilidade.
Só é possível conhecer tudo isto graças ao trabalho de diversos cientistas, como James Watson e Craig Venter e ao avanço científico e tecnológico!

Data: 20.01.2009
Hora: 22h00

Genoma Humano - Ponto 2

Importância para a sociedade da sequenciação do Genoma Humano


Comunidade Científica abre o "Livro da Vida"

Em 26 de Junho de 2000 foi apresentado o primeiro esboço do genoma humano.
A sequenciação do genoma é importante porque permitirá dar a conhecer mais genes e respectivas variantes, que podem estar implicados no aparecimento de doenças crónicas-degenerativas como, por exemplo, o cancro ou a hipertensão, para que seja possível o surgimento de medicamentos específicos que tenham em conta as variantes genéticas dos indivíduos, o que deverá permitir aumentar a eficácia dos fármacos e a diminuição da sua toxidade.
De acordo com o presidente da SPG, nos próximos dez anos deverá ser possível conhecer o genótipo — constituição hereditária de um organismo, formada por todos os genes existentes nas suas células — de risco para algumas doenças: "É como se tivesse a possibilidade de fazer um pré-diagnóstico, conhecendo 20 anos antes o risco que tem de contrair determinada doença", afirma o presidente da SPG.
Os avanços da investigação genética humana levantam outras hipóteses como a dos pais determinarem, antes do nascimento, as características genéticas dos filhos. No entanto, apenas 50% das propriedades qualitativas dos indivíduos (como a inteligência) estão inscritas no genoma.


O trabalho de identificação do genoma consistiu no mapeamento do código genético, isto é, no registo da posição de cada um dos genes nos 23 pares de cromossomas humanos e no seu sequenciamento.

Objectivos:
* Identificar aproximadamente 100 000 genes
* Determinar a sequência de 3 milhões de bases que fazem parte do DNA humano
* Armazenar essa informação numa base de dados
* Desenvolver instrumentos para a sua análise
* Definir parâmetros éticos, legais e sociais que poderão advir da investigação do Genoma.

Importância da sequenciação do Genoma:

* Identificação de novos genes
* Identificação de doenças
* Novas técnicas de análise.

Futuro: o que ainda não sabemos?
* Número de genes, funções exactas e sua localização
* Regulação genética
* Organização sequencial do DNA
* Moléculas de ADN não-codificante, quantidade, distribuição, conteúdo, função
* Interacção proteica na maquinaria celular
* Relações evolutivas
* Susceptibilidade à doença em função dos genes.

Benefícios do Estudo do Genoma:
* Cura de doenças:
* Cancro
* Obesidade
* Diabetes
* Doenças auto-imunes
* Hipertensão.
* Avaliação individual dos riscos de exposição a radiações
* Estudos de evolução
* Estudo de mutações no cromossoma Y
* Pontos de ruptura.


Os trabalhos de James Watson e Craig Venter na sequenciação do genoma são muito importantes porque permitem conhecer as causas da maioria das doenças. O conhecimento do genoma humano poderá permitir diagnosticar e curar muitas delas, e assim prever os potenciais riscos das mesmas ocorrerem em determinadas pessoas. Actualmente já é possível detectar se uma pessoa está predisposta a sofrer de certos cancros ou se um embrião herdou determinadas enfermidades graves. Os principais benefícios destas investigações só chegarão quando forem descobertas as funções de cada gene humano.

Data: 24.01.2009
Hora: 21h00

Genoma Humano - Ponto 3

Principais conclusões resultantes da análise do Genoma Humano

O genoma humano, na sua forma diplóide, consiste em aproximadamente 6 a 7 milhões de pares de bases de ADN organizados linearmente em 23 pares de cromossomas. Pelas estimativas actuais, o genoma contém 50.000 a 10.000 genes que controlam todos os aspectos da embriogénese, desenvolvimento, crescimento, reprodução e metabolismo -essencialmente todos os aspectos que fazem do ser humano um organismo funcional.
A caracterização, o conhecimento dos genes e a sua organização no genoma têm um impacto enorme na compreensão dos processos fisiológicos do organismo humano na saúde e na doença e, por conseguinte, na prática da medicina em geral.

A molécula de ADN do cromossoma existe como um complexo com uma família de proteínas básicas denominadas histonas e com um grupo heterogéneo de proteínas ácidas não -histonas que estão bem menos caracterizadas.
Existem cinco tipos principais de histonas (H1, H2A, H2B, H3, H4) que desempenham um papel crucial no acondicionamento apropriado da fibra de cromatina.
Durante o ciclo celular, os cromossomas passam por estágios ordenados de condensação e descondensação. Quando condensado ao máximo, o ADN dos cromossomas mede cerca de 1/10.000 do seu comprimento natural.
Quando as células completam a mitose ou meiose, os cromossomas descondensam-se e retornam ao seu estado relaxado como cromatina no núcleo em interfase, prontos para recomeçar o ciclo.



O corpo humano contém cerca de 100 trilhões de células. Na maioria das células existe um núcleo, onde se encontra algo essencial: o genoma humano, uma estrutura que contém o projecto de construção e funcionamento do corpo. O genoma é encontrado no núcleo das células sob a forma de 46 filamentos enrolados em pacotes chamados cromossomas, que incluem também moléculas de proteínas associadas.
Se desenrolássemos estes fios e os ligássemos em série, eles formariam um frágil cordão com cerca de 1 metro e meio de comprimento, e apenas 20 trilionésimos de largura! Este fantástico cordão que encerra o código genético é na verdade constituído por uma grande molécula, conhecida como ácido desoxirribonucleico — o DNA. A estrutura espacial do DNA, descoberta em 1953 por James Watson e Francis Crick, através de estudos de difracção de raios-X, tem a forma de uma dupla hélice, a famosa "escada helicoidal". É como se fosse uma escada flexível formada por duas cordas torcidas, ligadas por degraus muito estreitos. Cada "corda" é um arranjo linear de unidades semelhantes que se repetem, chamadas nucleótidos, e compõem-se de açúcar, fosfato e uma base azotada.
Sendo assim, quando nasce um ser humano, muitas prospecções podem ser feitas quanto ao seu futuro. O futuro será determinado, naturalmente, pela maneira como ele vai gerir as suas próprias acções, mas será muito influenciado pelo ambiente em redor. Sabe-se assim, que a maioria do seu "destino" já está predisposto antes do seu nascimento. O Genoma da criança traz codificadas no DNA dos seus 46 cromossomas as instruções que irão afectar, não apenas a sua estrutura, o seu tamanho, a sua cor e outros atributos físicos, como também a sua inteligência, a sua susceptibilidade a doenças, o seu tempo de vida e até aspectos do seu comportamento.
Data: 24.01.2009
Hora: 15h00