Nestas últimas aulas de Biologia, temos vindo a falar da reprodução humana, nomeadamente do sistema reprodutor masculino. Falámos da sua constituição e funções; estudando, individualmente, a função e morfologia de cada órgão genital aderente a este sistema de reprodução.
Pretendemos deixar, então, no nosso blogue uma palavrinha sobre doenças que afectam o sistema reprodutor masculino, nomeadamente, o cancro da próstata.
O tumor da próstata é um dos mais frequentes no homem, representando uma importante causa de morte.
No entanto, o número de mortes por este tipo de cancro está bastante abaixo do número de novos casos diagnosticados, o que significa que esta doença é bastante tratável e/ou que tem uma evolução muito arrastada, muitas vezes acontecendo que o doente com cancro da próstata acaba por falecer de uma outra causa, especialmente se for mais idoso.
No entanto, o número de mortes por este tipo de cancro está bastante abaixo do número de novos casos diagnosticados, o que significa que esta doença é bastante tratável e/ou que tem uma evolução muito arrastada, muitas vezes acontecendo que o doente com cancro da próstata acaba por falecer de uma outra causa, especialmente se for mais idoso.
Sendo uma doença pouco habitual antes dos 50 anos vai, contudo, aumentando significativamente a sua ocorrência com o avançar da idade. Também com a idade o comportamento da doença tem tendência para se modificar, justificando que os tratamentos indicados sejam diferentes e adaptados à circunstância específica.
* Há formas de prevenir o cancro da próstata?
Como em todas as doenças oncológicas, existem alguns factores que podem ser considerados como tendo uma acção preventiva.
O estilo de vida e a dieta parecem ter, de algum modo, uma influência preventiva. Uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas A, D, E e selénio, que podem ser encontrados na dieta mediterrânica (pão, cereais, fruta, cenoura, espinafres, melancia, alho e cebola), tomate cozinhado e vinho tinto parecem ter algum papel protector contra o cancro da próstata.
O estilo de vida e a dieta parecem ter, de algum modo, uma influência preventiva. Uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas A, D, E e selénio, que podem ser encontrados na dieta mediterrânica (pão, cereais, fruta, cenoura, espinafres, melancia, alho e cebola), tomate cozinhado e vinho tinto parecem ter algum papel protector contra o cancro da próstata.
O diagnóstico precoce é, contudo, fundamental, como em todas as doenças oncológicas, pois aumenta as possibilidades de maior sucesso nos tratamentos.
* Todas as doenças da próstata são malignas?
Não. Os tipos de patologia prostática mais frequentes são:
* Infecção ou prostatite: situação de infecção da glândula, que se manifesta por grande dificuldade em urinar, ardor ou dor à micção e febre, por vezes de surgimento súbito que obriga o tratamento com antibióticos. É, por vezes, o primeiro sinal de doença prostática.
* Hipertrofia benigna da próstata (HBP): uma patologia que surge a partir dos 50 anos. É uma doença benigna que tem como consequências a diminuição do jacto urinário, urinar frequentemente e em pequenas quantidades de dia e de noite, urgência miccional ou mesmo grande dificuldade em começar a micção, podendo mesmo chegar à retenção urinária (impossibilidade de urinar) e levar à algaliação. Trata-se da doença mais frequente da próstata, benigna, que pode requerer tratamento médico ou cirúrgico.
* Cancro da próstata: em fase inicial não tem qualquer sintoma, podendo ser detectado em associação com um quadro de HBP ou porque em análises de rotina foi detectado um aumento de valores de PSA ou alteração do toque rectal que leva à realização de uma biopsia prostática.
* Infecção ou prostatite: situação de infecção da glândula, que se manifesta por grande dificuldade em urinar, ardor ou dor à micção e febre, por vezes de surgimento súbito que obriga o tratamento com antibióticos. É, por vezes, o primeiro sinal de doença prostática.
* Hipertrofia benigna da próstata (HBP): uma patologia que surge a partir dos 50 anos. É uma doença benigna que tem como consequências a diminuição do jacto urinário, urinar frequentemente e em pequenas quantidades de dia e de noite, urgência miccional ou mesmo grande dificuldade em começar a micção, podendo mesmo chegar à retenção urinária (impossibilidade de urinar) e levar à algaliação. Trata-se da doença mais frequente da próstata, benigna, que pode requerer tratamento médico ou cirúrgico.
* Cancro da próstata: em fase inicial não tem qualquer sintoma, podendo ser detectado em associação com um quadro de HBP ou porque em análises de rotina foi detectado um aumento de valores de PSA ou alteração do toque rectal que leva à realização de uma biopsia prostática.
* Quais são as características principais do cancro da próstata?
A quase totalidade dos casos de cancro da próstata é um carcinoma.
Entre diversas características que se podem encontrar no carcinoma, salienta-se a semelhança que ainda existe, ou não, entre o tumor e a glândula prostática de onde se origina. O grau de semelhança é medido pelo chamado score de Gleason: um Gleason baixo significa que o tumor é mais semelhante à glândula prostática, enquanto um Gleason alto (máximo 10) significa o contrário. A um Gleason baixo corresponde habitualmente um melhor prognóstico.
Outra característica fundamental é medida pela evolução da doença, isto é, se a doença se encontra confinada à próstata ou, pelo contrário, se se espalhou a outros órgãos.
A idade e o estado geral do doente são ainda factores determinantes da caracterização da doença e, portanto, com consequente implicação no tratamento.
* Como se faz o diagnóstico de cancro da próstata?
O diagnóstico é estabelecido com base no exame prostático e na biópsia prostática. Outros exames poderão ser realizados no caso do médico considerar adequado.
* Que tratamentos se podem usar no cancro da próstata?
Existem basicamente as seguintes alternativas:
* Cirurgia: prostatectomia, que consiste na ressecção da próstata;
* Radioterapia que inclui duas modalidades:
_Radioterapia externa: aplicação de radiações a partir de uma fonte externa (é a radioterapia mais utilizada na generalidade das situações, que não o cancro da próstata);
_Braquiterapia ou “sementes” como muitas vezes são designados pequenos fragmentos de material emissor de radiações que são introduzidos na própria próstata.
* Hormonoterapia: utilização de agentes farmacológicos que antagonizam o efeito estimulante dos androgénios. Estes são hormonas sexuais masculinas (testosterona) cuja acção leva ao crescimento do cancro da próstata. Antagonizando-se os androgénios consegue-se uma inibição do desenvolvimento do cancro da próstata.
* Quimioterapia: em algumas situações pode também estar indicado o uso de quimioterapia.
* Qual o tratamento mais adequado?
A indicação do tratamento mais adequado deverá ser estabelecida pelo médico tendo em conta:*O tipo de tumor (incluindo o score de Gleason);
*A evolução da doença;
*A idade do doente;
*As preferências do doente, nomeadamente tendo em consideração os possíveis efeitos secundários decorrentes de cada uma das opções terapêuticas e que serão detalhadas pelo médico.
Nunca esquecer que uma possibilidade de tratamento realista poderá ser, mesmo, a ausência de qualquer tratamento, como no caso de um doente mais idoso com doença mais limitada e não sintomática.
A todos os portadores desta doença desejamos muita força, pensamento positivo, muitas felicidades e boa evolução no tratamento da doença.
A todos os homens, aconselhamos que façam um exame à próstata com frequência, para que depois não seja tarde demais!!
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