quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Perfume pode afectar fertilidade dos bebés




Uma pesquisa realizada pela Universidade de Edimburgo adverte que o uso de perfumes ou cosméticos perfumados, durante a gravidez, pode aumentar o risco de infertilidade entre bebés do sexo masculino, na vida adulta.



Segundo os pesquisadores da Unidade de Reprodução Humana do Conselho de Pesquisa Médica, há uma janela crucial entre a oitava e a décima-segunda semanas de gestação que determina futuros problemas reprodutivos nos meninos. Os cientistas acreditam que a exposição a algumas das substâncias químicas encontradas em cosméticos, durante este período, pode afectar a produção de espermatozóides no futuro.

O estudo, liderado por Richard Sharpe, foi apresentado numa conferência sobre reprodução humana, em Edimburgo. Durante as experiências realizadas em ratos, os médicos bloquearam a acção dos androgénios, substâncias que incluem as hormonas masculinas e promovem a masculinização, e confirmaram que os animais sofreram problemas de fertilidade. Substâncias que podem bloquear essas hormonas são amplamente usadas na produção de cosméticos, tecidos para decoração e plásticos. Segundo o estudo, as substâncias também podem aumentar o risco dos bebés do sexo masculino desenvolverem outros problemas reprodutivos na vida adulta, como o cancro testicular.


Assim, as mulheres que planeiam engravidar, devem evitar o uso de cosméticos que possam ser absorvidos pelo corpo e o contacto com plásticos e tecidos de decoração.
Na nossa opinião, as futuras mamãs devem alterar o seu estilo de vida, evitando causar danos terríveis aos seus bebés, aquando da utilização de cosméticos e perfumes.

Fonte: http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=230&id=13044&idSeccao=2531&Action=noticia
Data: 22.12.2008
Hora:14h35




Feliz Natal !!!







UM SANTO NATAL E MUITAS PRENDAS NO SAPATINHO :)

domingo, 16 de novembro de 2008

"Phoenix" termina a sua missão em Marte





Sonda americana contribuiu para reforçar a ideia dos cientistas sobre possível vida em Marte






A sonda americana “Phoenix” encerrou a sua missão em Marte com “sucesso”, após 5 meses de permanência e descobertas que levam os cientistas a ter mais certezas sobre as condições de habitabilidade do planeta vermelho.

Segundo a NASA, a sonda aterrou no planeta vermelho em Maio deste ano, embora tenha sido enviada em Agosto de 2007, com o objectivo principal de voltar a encontrar a presença de água no solo, descoberta em 2002.
Segundo o principal investigador do projecto, Peter Smith, a "Phoenix" trouxe alguma surpresas, das quais se poderá tirar mais informação no futuro. A sonda conseguiu registar nevões, extrair fragmentos de gelo e descobrir que o pó marciano tem semelhanças químicas com a água do mar da Terra, dados que levam cada vez mais a determinar a existência de condições propícias à vida no Planeta Vermelho.

“A Phoenix deu um passo importante para podermos mostrar que Marte foi um dia habitável e que pode ter mesmo sido habitado”, afirmou Dough McCuistion, director do Programa de Exploração de Marte da NASA.

As funções da sonda americana terminaram devido às condições climáticas de frio e pouca luz solar desta altura, desfavoráveis ao recarregamento dos painéis solares com que trabalha a “Phoenix”. O acontecimento já era previsto pelos cientistas, que receberam um último sinal a 2 de Novembro, mas continuam alerta para o caso de a sonda reanimar.


Quem sabe se seremos moradores do planeta Marte num futuro próximo?



Fonte: Jornal de Notícias - Edição de 11 de Novembro de 2008
Data: 14.11.2008
Hora: 11h35

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O exame mais temido: Amniocentese




A amniocentese é um processo através do qual uma pequena quantidade de líquido amniótico é retirada do saco amniótico do útero, sem prejudicar o feto. O líquido é depois examinado quimicamente a fim de se verificar se a criança será ou não saudável. Como o líquido amniótico é engolido pelo feto e passa através da boca e da bexiga, contém células de outros órgãos do bebé, que quando analisadas ao microscópio podem dar indicações sobre o estado de saúde e sexo do bebé.
Os cromossomas existentes nas células podem ser analisados e fornecem informações sobre 75 distúrbios genéticos diferentes.





* Este teste é aconselhado a quem?
A grande razão de existir este teste é a verificação de anomalias a nível dos cromossomas.
Estes são mais prováveis de acontecer se:
· A futura mãe tem mais de 37 anos. As mulheres a partir desta idade têm mais probabilidades de dar à luz uma criança que sofra de síndroma de Down. Por isso, este teste deve ser feito rotineiramente entre a 16ª e a 18ª semana de gravidez.

· Se um dos pais sofre de uma anomalia a nível dos cromossomas.
· Pais que tenham um filho com anomalias cromossómicas ou com um outro defeito de nascimento.
· Determinadas doenças existentes na família de um dos pais.
· Se a futura mãe já sofreu três ou mais abortos espontâneos.
· Se para o bebé nascer o parto deve ser provocado prematuramente ou nascer mais cedo por cesariana. O teste é feito já perto do fim da gravidez para determinar a maturidade dos pulmões. Os bebés prematuros estão mais predispostos a síndromas de dificuldades respiratórias.
· Se houver uma incompatibilidade sanguínea a nível do factor RH. O teste indica se o bebé necessita de uma transfusão de sangue intra-uterino ou de atenções especiais após o parto.


* Quais os riscos?
O risco de prejudicar o feto é praticamente nulo, e os riscos de aborto espontâneo são escassos – a proporção é de aproximadamente 1 em 200-, se o teste for feito por pessoal especializado e após um exame de ultra-sons. Outras complicações possíveis, mas raras, são as infecções e as perdas de sangue. No entanto, algumas células sanguíneas fetais podem passar para a circulação sanguínea da mãe, podendo provocar complicações, se a mãe tiver um tipo de sangue RH negativo. Apesar disso, o teste é 99% seguro.




* Como é feito?
A amniocentese deve ser feita 14 semanas após o último período menstrual pois só nessa altura haverá líquido amniótico e células suficientes para analisar. Antes de o líquido ser retirado para análise deve ser feito um exame de ultra-sons para determinar a posição do feto e da placenta. A maioria das mulheres não sente qualquer dor, apenas uma sensação de que o feto está a ser empurrado e depois puxado; outras acham-no mais doloroso; e algumas queixam-se de cólicas após o teste.


Após a aplicação da anestesia local (facultativa) no estômago, é inserida uma agulha através da parede abdominal, no útero. Serão retirados cerca de 14 g de líquido. Seguidamente, o líquido será lançado numa centrifugadora, para separar as células do líquido, fazendo-se depois uma cultura dessas células que pode ir de 2 semanas e meia a 5 semanas.

Rotineiramente não se faz este exame, por isso é importante que o seu médico autorize todos os testes que se podem aplicar ao seu caso, tendo em conta o seu historial médico familiar.

Mas este tipo de exame não deve ser feito ligeiramente. A grávida deve pesar bem as razões que a levam a fazê-lo, e especialmente, perguntar a si mesma se está preparada para terminar com a sua gravidez se os testes lhe derem motivo para preocupações. A espera pelos resultados pode ser agonizante porque a gravidez já pode estar bem definida e a interpretação será idêntica à de um parto provocado.

Fonte:
* STOPPARD, Miriam. (2006). Enciclopédia da Mulher - Guia Médico da Mulher - Volume1. Editorial Anagrama. 5ªEdição.
Dia: 13.10.2008
Hora: 20h38

domingo, 12 de outubro de 2008

Stop Cancro do Colo do Útero!!!






O cancro do colo do útero é o tumor maligno mais frequente do aparelho genital feminino, embora seja o mais fácil de detectar através de consultas ginecológicas regulares, altura em que o problema pode ser solucionado eficazmente através de tratamento adequado.





* Causas
O cancro do colo do útero corresponde a uma proliferação anómala de células pertencentes à mucosa que reveste o canal cervical, em que as células alteradas começam por, em primeiro lugar, se multiplicar a uma velocidade superior ao normal na camada superficial para depois, ao fim de um período de tempo relativamente prolongado, ultrapassarem o limite do epitélio e penetrarem mais profundamente, formando um tumor. Para além disso, como estas células cancerosas estão menos unidas entre si do que as normais, têm a tendência para se desunirem do tumor, acabando por, com o passar do tempo, se infiltrarem nos tecidos das estruturas vizinhas e se disseminarem através da circulação linfática e sanguínea até aos órgãos mais ou menos distantes do foco inicial, onde formam metástases. Embora as causas da transformação maligna das células cervicais que provocam a formação do tumor ainda não sejam, à semelhança de todos os cancros, conhecidas com precisão, observou-se que os tumores malignos do colo do útero são mais frequentes nas mulheres que tenham tido filhos e nas que mantêm uma vida sexual activa durante muitos anos, sobretudo caso tenham tido vários companheiros sexuais. Por outro lado, estes tumores surgem com menor frequência em mulheres que não tenham relações sexuais.
Esta maior incidência do cancro do colo do útero em mulheres sexualmente activas deve-se, provavelmente, ou pelo menos em parte, às várias infecções sexualmente transmissíveis, sobretudo as infecções provocadas pelos vírus do herpes tipo2 e o vírus do papiloma humano, que constituem um factor de predisposição. Todavia, é provável que, em alguns casos, exista uma predisposição genética transmitida de forma hereditária, já que o cancro do colo do útero é especialmente frequente nas mulheres com antecedentes familiares do problema.


* Evolução
A evolução do cancro do colo do útero é progressiva e passa por vários períodos, bem diferenciados, o que justifica o facto de a terapêutica ser, por vezes, condicionada pela fase de evolução em que a lesão é detectada.
Nas primeiras fases, algumas células da mucosa cervical sofrem uma transformação maligna e começam a reproduzir-se de forma anómada, sem ultrapassarem, todavia, os limites do epitélio, ou seja, sem invadirem os tecidos mais profundos, o que justifica o facto de se denominar “doença pré-cancerosa” e “lesões pré-cancerosas”, de diverso tipo consoante as suas características. Deve-se referir que, apesar de esta transformação ocorrer de forma absolutamente assintomática, pode ser diagnosticada, felizmente, através de um esfregação cervical ou teste de papanicolau, um exame muito simples realizado nas consultas regulares.
Consoante as características das lesões pré-cancerosas, estas recebem várias denominações, falando-se tradicionalmente em vários graus de displasia ou neoplasia intraepitelial cervical, abreviadamente CIN. Num primeiro grau, denominado displasia ligeira ou CIN I, a lesão é considerada pré-cancerosa, já que a presença de algumas células atípicas é tão localizada que nem sequer ocupam toda a espessura do epitélio cervical. Num segundo grau, denominado displasia moderada ou CIN II, é possível observar um maior número de células atípicas a uma consequente maior alteração da estrutura do epitélio cervical. Neste caso a lesão é, igualmente, considerada pré-cancerosa, já que caso não se proceda ao seu oportuno tratamento costuma transformar-se, a médio ou longo prazo, num cancro. O terceiro grau, denominado displasia grave ou CIN III, corresponde precisamente a um cancro nas suas fases mais iniciais, na qual se observa a presença de células atípicas e uma evidente alteração da estrutura do epitélio da mucosa cervical, apesar de a lesão se localizar essencialmente no epitélio – por isso, esta fase é igualmente conhecida como carcinoma in situ, pois como ainda não invadiu as camadas subjacentes, não se infiltrou nos tecidos adjacentes nem originou metástases. O carcinoma in situ necessita, por isso, de um tratamento relativamente simples, com um prognóstico excelente. Caso não se proceda ao seu devido tratamento, o carcinoma in situ acaba por, mais tarde ou mais cedo, normalmente ao fim de um ano, se converter num carcinoma invasivo. Como é óbvio, o carcinoma invasivo adquire as características de qualquer tumor maligno propriamente dito, necessita de um tratamento mais complexo e tem um prognóstico que, embora dependa da extensão que tenha adquirido no momento do diagnóstico, em termos gerais não é tão favorável.


* Tratamento
Caso se detecte a presença de uma lesão pré-cancerosa, incluindo o estado de carcinoma in situ, o tratamento é simples, já que normalmente apenas se tem que proceder à destruição total da lesão pré-cancerosa, o que pode ser obtido mediante vários procedimentos, nomeadamente através da electrocoagulação, crioterapia ou, como actualmente se costuma fazer, graças a uma vaporização com laser. Estes métodos têm a vantagem de serem pouco desconfortáveis e de poderem ser efectuados de forma ambulatória, não necessitando da hospitalização do paciente. Uma outra opção, à qual se recorre, sobretudo, quando a lesão não é tão facilmente acessível ou não é tão pequena, corresponde a uma técnica cirúrgica denominada “conização”, através da qual se deve extrair a pequena zona do colo uterino em forma de cone onde a lesão se evidencia, o que não prejudica minimamente o funcionamento do restante útero. Dado que a intervenção é realizada sob anestesia local, costuma necessitar da hospitalização do paciente, embora actualmente possa ser efectuada de forma ambulatória através da utilização de laser, uma técnica denominada “conização laser”. Independentemente da opção terapêutica seleccionada, o prognóstico é muito favorável, pois costuma proporcionar a cura definitiva do problema, embora o paciente se tenha que submeter posteriormente a consultas ginecológicas regulares.
Quando a lesão se transforma num carcinoma invasivo, o tratamento é essencialmente cirúrgico, embora varie consoante a extensão do tumor. Na maioria dos casos, procede-se à extracção de todo o útero e dos gânglios linfáticos regionais, por vezes acompanhada pala resseção da tenção superior da vagina, devendo a cirurgia ser complementada com radioterapia e, por vezes, com quimioterapia. Caso o tratamento apenas seja iniciado quando o cancro já se encontre em fases muito avançadas, o tratamento apenas é paliativo e centra-se na aplicação de radioterapia. Como é óbvio, o prognóstico depende da fase em que o tratamento é iniciado, da extensão do tumor e da eventual presença de metástases, embora actualmente se consiga obter uma sobrevivência de cinco anos num elevado número de casos.

* Manifestações
Ao longo das primeiras fases, altura em que ainda é uma displasia ligeira/moderada ou até um carcinoma in situ, o problema não costuma manifestar sinais e sintomas, embora possa ser, felizmente, detectado durante uma consulta de ginecologia. As primeiras manifestações surgem após a transformação do tumor num carcinoma invasivo, cuja penetração nas camadas profundas da mucosa cervical proporciona o desenvolvimento de um certo volume.
Dado que o tumor é, à semelhança da mucosa uterina normal, constituído por uma rica rede de vasos sanguíneos, o seu crescimento progressivo normalmente provoca o aparecimento de pequenas erosões, o que desencadeia hemorragias vaginais, independentemente de serem espontâneas ou provocadas pelo coito. A manifestação mais comum ao longo das primeiras fases do problema corresponde aos episódios de hemorragias vaginais de tecidos não relacionados com o ciclo mestrual.
À medida que o tumor vai crescendo, vão-se evidenciando dores desconfortáveis e fluxo vaginal anómalo, os sinais e sintomas provocados pela compressão das estruturas vizinhas e as manifestações originadas pelo desenvolvimento de metástases em vários órgãos, entre os quais se destacam o fígado, os pulmões e os ossos.
Por último, as fases mais avançadas, à semelhança de todas as doenças cancerosas, proporcionam uma progressiva deterioração do estado físico, nomeadamente perda de apetite e emagrecimento, debilidade e mal-estar geral, que provoca um quadro que costuma proceder o aparecimento de complicações fatais.


Atenção: Embora o cancro do colo do útero possa surgir ao longo de toda a vida, é particularmente frequente nas mulheres entre os 35 e os 55 anos, sobretudo entre os 45 e os 50 anos. Deste modo, realize consultas ginecológicas anuais, pois estas permitem a detecção de um cancro do colo do útero nas suas fases iniciais, altura em que as expectativas de cura com o tratamento oportuno são muito elevadas.

Fonte: http://www.roche.pt/sites-tematicos/infocancro/
Dia: 10.10.2008
Hora: 21h36

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Desinfectantes deixam bactérias mais fortes!




Produtos químicos usados para matar bactérias podem estar a fazer o contrário, deixando os microrganismos ainda mais resistentes. A afirmação é de um estudo publicado na edição de outubro da revista Microbiology.







Segundo a pesquisa, pequenos níveis dessas substâncias, chamadas biocidas, podem fazer com que a potencialmente letal bactéria Staphylococcus aureus se torne mais resistente à acção de antibióticos. Os biocidas são usados em desinfectantes e antissépticos para eliminar micróbios. São normalmente empregues na limpeza doméstica, em hospitais, na esterilização de equipamentos médicos e na descontaminação da pele antes de cirurgias. A pesquisa destaca que se tais produtos forem usados em níveis correctos eles matam bactérias e outros microrganismos. Entretanto, se forem utilizados níveis inferiores aos indicados , os micróbios podem sobreviver, tornando-se resistentes à aplicação.

“Bactérias como o Staphylococcus aureus produzem proteínas capazes de retirar as substâncias químicas tóxicas da célula, de modo a interferir com os seus efeitos antibactericidas. É um processo que remove antibióticos da célula e torna as bactérias mais resistentes a essas substâncias”, disse Glenn Kaatz, do Centro Médico do Departamento de Assuntos de Veteranos nos Estados Unidos. Os pesquisadores colocaram amostras de Staphylococcus aureus retiradas do sangue de pacientes, com baixas concentrações de diversos biocidas usados frequentemente em hospitais. Ao analisar o efeito da exposição, identificaram a produção de mutantes por parte das bactérias, assim como um maior desenvolvimento da chamada bomba de efluxo, ou seja, um maior fluxo de remoção de toxinas do que o normal. Segundo eles, se as bactérias que vivem em ambientes protegidos são expostas repetidamente a biocidas, por exemplo, durante a actividade de limpeza, elas podem desenvolver resistência a desinfetantes ou, em outros casos, a antibióticos. Estudos anteriores apontaram que tais bactérias contribuem para infecções hospitalares.

“Estamos a tentar desenvolver inibidores de bombas de efluxo. Inibidores eficientes que poderão reduzir a probabilidade da emergência de novos mecanismos de resistência nas bactérias. Infelizmente os métodos actuais não funcionam eficientemente com uma ampla gama de patógenos, o que não os torna ideais para prevenir a resistência”, disse Kaatz. “Uma boa alternativa no futuro será a combinação de um inibidor da bomba de efluxo com um agente antimicrobiano, o que reduzirá a emergência de linhagens resistentes e o seu impacto clínico”, apontou. O pesquisador destaca a importância do uso cuidadoso e adequado tanto de antibióticos como de biocidas que ainda não são reconhecidos pelas bombas de efluxo produzidas pelas bactérias.

Assim, aconselhamos o uso (mas não abuso!) de biocidas e antibióticos. Podem pensar que estão a eliminar uma praga, mas na realidade, podem estar a ajudá-la a crescer.

Fonte: http://biologias.com/noticias/376/Desinfetantes-deixam-bacterias-mais-fortes
Dia: 06.10.2008

Hora: 17h31

domingo, 5 de outubro de 2008

A Vida nas suas mãos!!! :D

* O que são células estaminais?
As células estaminais são células imaturas com a capacidade de originar diversos tipos de células existentes no organismo -diferenciação - têm igualmente a capacidade de se auto renovar e dividir indefinidamente. Existem diversos tipos de células estaminais, dependendo da fonte de onde são isoladas. As células estaminais embrionárias são originadas a partir do embrião com 5-7 dias de desenvolvimento. As células estaminais fetais são originadas de células de feto (isto é desde as 8 semanas após a concepção).

Também no organismo adulto podem encontrar-se células estaminais (células estaminais adultas) em diferentes órgãos e tecidos como a medula óssea, a pele, o intestino, entre outros. A existência de células estaminais nestes tecidos deve-se ao facto destes terem um elevado grau de perda celular, requerendo uma substituição constante das suas células. Uma fonte muito rica em células estaminais é o sangue do cordão umbilical. Estas células estaminais neonatais (consideradas células estaminais adultas) podem ser colhidas e processadas logo após o nascimento, num processo totalmente seguro e indolor para a mãe e para o recém-nascido.

* O sangue no cordão umbilical
As células presentes na medula óssea e no sangue do cordão umbilical são as que, actualmente, apresentam maior aplicabilidade terapêutica.

O sangue do cordão umbilical contém células estaminais hematopoiéticas que podem dar origem a todas as células da linhagem sanguínea, daí a sua potencialidade no tratamento de doenças.


O procedimento terapêutico num transplante com células estaminais envolve normalmente os seguintes passos:
(1) O paciente é tratado com doses de radiação ou quimioterapia, que levam à morte das células doentes mas também de células normais da medula óssea;
(2) A infusão de células estaminais hematopoiéticas do sangue do cordão umbilical leva ao restabelecimento das células sanguíneas e do sistema imunitário, permitindo a recuperação do paciente.

* Potencial Terapêutico
Embora no presente a aplicação das células estaminais do sangue do cordão umbilical se restrinja fundamentalmente a doenças sanguíneas e cancerígenas, experiências em modelos animais sugerem que, no futuro, a gama de aplicações com estas células poderá alargar-se a outras doenças, como as doenças cardíacas, as doenças neurodegenerativas, a diabetes ou as lesões vasculares. Pelas suas características, o sangue do cordão umbilical constitui uma fonte promissora para terapia celular. Para além de possuir células estaminais hematopoiéticas, o sangue do cordão umbilical contém, tal como a medula óssea, células estaminais mesenquimais com a capacidade de diferenciação em outras linhagens celulares tais como células ósseas ou células adiposas. No sangue do cordão umbilical existem também células progenitoras endoteliais, as quais se podem diferenciar em células dos vasos sanguíneos e ainda células pluripotentes, as chamadas células estaminais somáticas não-restritas (USSCs) que têm a capacidade de se diferenciar em vários tipos de células, incluindo células neuronais, células ósseas, células sanguíneas, hepatócitos e células cardíacas.

A terapia genética com células estaminais poderá alargar ainda mais a aplicabilidade do sangue do cordão umbilical a outro tipo de doenças, tais como, as doenças metabólicas hereditárias. A importância do sangue do cordão umbilical poderá estender-se, no futuro, ao tratamento de outras condições, que até aqui não beneficiavam de terapia celular, tais como doenças cardiovasculares, Alzheimer ou Parkinson.

* Criopreservação de células estaminais
O Sangue do cordão umbilical, geralmente descartado durante o parto, é uma fonte muito rica em células estaminais. Nos últimos anos, o transplante de células estaminais do sangue do cordão umbilical tem-se revelado uma alternativa real aos transplantes de medula óssea, sendo utilizadas no tratamento de dezenas de doenças.
A importância cada vez maior dos transplantes com sangue do cordão umbilical levou ao aparecimento de vários bancos de sangue do cordão umbilical, públicos e privados.
A criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical é, actualmente, uma tecnologia bem estabelecida que tem por objectivo a sua eventual utilização no tratamento de diversas doenças ao longo da vida da própria pessoa e também dos seus familiares.
Por estas razões, pense bem no que quer fazer com o cordão umbilical do seu bebé. Lembre-se que pode salvar-lhe a vida. A decisão está na sua mão!!!
Fonte: http://www.crioestaminal.pt/web/pt/main.aspx
Data: 03.10.2008
Hora: 10h26

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Protecção, por favor !!










Um estudo sobre anticoncepcionais mostra que o número de jovens mães continua a aumentar e que a pílula do dia seguinte é usada para evitar a concepção.






* Dia Mundial da Contracepção

Hoje comemora-se o Dia Mundial da Contracepção. Esta data tem como principais objectivos a sensibilização para o planeamento familiar, para o aumento da consciência e da educação quanto à contracepção e ao bem-estar sexual e reprodutivo.

Noutros tempos, os métodos contraceptivos eram escassos e unicamente utilizados na prevenção de gravidezes indesejadas, nos nossos dias, são indispensáveis nas relações sexuais, como meio de controlo da natalidade, mas também, para evitar o contágio de doenças sexualmente transmissíveis.

O último estudo efectuado sobre as práticas contraceptivas das mulheres portuguesas, efectuado em 2005, pela Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) e pela Sociedade Portuguesa de Medicina de Reprodução (SPMR) mostram uma discrepância enorme entre os resultados obtidos. Segundo os mesmos, as jovens conhecem os diferentes tipos de contracepção, mas facilitam pois, julgam que nunca lhes vai acontecer nenhum azar, nomeadamente uma gravidez indesejada ou o contágio de DST's, como a SIDA. Não é assim uma questão de falta de informação, mas sim um problema de responsabilidade. Contudo, o mais preocupante é o facto de cada vez mais jovens (entre os 15 e os 24 anos) recorrerem à pílula do dia seguinte como meio contraceptivo.
Uma questão que se coloca é se com a legislação do aborto, este não será uma alternativa, radical, para evitar, uma gravidez indesejada. A verdade é que ainda não há respostas, ou números, para tirar conclusões.
Atenção! Portugal é considerado o segundo país na Europa Ocidental com maior número de mães adolescentes .


* Novidades para breve...

Com o avanço da ciência, o acesso a meios de prevenção mais eficazes é cada vez mais facilitado. Por outro lado, a diversidade também tem tendência a aumentar. Assim, num futuro próximo, podemos esperar novos métodos contraceptivos hormonais:

* Pílulas mais fortes, mas com menos efeitos secundários, e mais eficazes ao nível da tensão pré-mestrual;
* Pílulas que inibem a menstruação (sem que haja problemas para a saúde);
* Anel vaginal melhorado;
* Adesivo semanal.


Por favor, não facilitem! Usem protecção!!






Fonte: Revista "Maria"
Data: 25.09.2008
Hora:16h50


terça-feira, 23 de setembro de 2008

Obrigado Senhor Fleming !!











"Não inventei a penicilina, a natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso.”

Alexander Fleming








* Quem foi o senhor Alexander Fleming?
Alexander Fleming nasceu no dia 6 de Agosto de 1881, em Lochfield, na Escócia. Era filho de um fazendeiro, Hugh Fleming, e tinha sete irmãos. Fleming era um aluno brilhante e percebeu que o seu país de origem oferecia oportunidades limitadas para o futuro. Sendo assim, aos 13 anos, mudou-se para Londres, onde frequentou uma escola politécnica e trabalhou como office boy durante vários anos, antes de decidir tornar-se médico. Fleming matriculou-se, então, na Escola de Medicina de St. Mary. O seu desempenho na faculdade foi excelente, tendo recebido inúmeros prémios durante os seus estudos de fisiologia e medicina.
Após a sua formação, Fleming tornou-se professor de bacteriologia na Universidade de Londres e assumiu um posto de pesquisa na Escola Médica do Hospital de St. Mary. Passava a maior parte do seu tempo no laboratório e conseguiu prosseguir com os seus estudos durante a Primeira Guerra Mundial como membro do Corpo Médico do Exército Real. Perturbado com o elevado número de soldados mortos por ferimentos infeccionados, Fleming começou a questionar a eficácia do tratamento de tecidos doentes ou danificados como os anti-sépticos que estavam a ser usados. Numa série de testes brilhantes, demonstrou que os anti-sépticos prejudicavam mais do que ajudavam, já que matavam células do sistema imunológico, facilitando ainda mais o aumento da infecção.

Com o fim da guerra, Fleming voltou a St. Mary e continuou a estudar bacteriologia. Os seus principais objectivos eram identificar algumas substâncias que pudessem combater as bactérias sem danificar tecidos saudáveis ou enfraquecer os mecanismos de auto-defesa do corpo. Em 1921, obteve um progresso importante: descobriu que as lágrimas humanas e o muco nasal, assim como as claras de ovos, continham uma substância química semelhante que destruía algumas bactérias. Chamou a este novo antibiótico de lisozima e publicou diversos artigos sobre a sua eficácia. Contudo, a maioria dos cientistas não deu muita atenção a estas descobertas.

* Qual o seu contributo para a Biologia?
A penicilina foi descoberta em 1928 quando Alexander Fleming foi de férias e se esqueceu de algumas placas com culturas de microrganismos no seu laboratório, no Hospital St. Mary, em Londres.
Quando Fleming regressou, reparou que uma das suas culturas de Staphylococcus tinha sido contaminada por um bolor e em redor das colónias de bolor não havia bactérias.
Fleming e o seu colega, o Dr. Pryce, confirmaram então que o fungo do género Penicillium produzia uma substância responsável pelo efeito bactericida: a penicilina.
Esta foi obtida na forma purificada por Howard Florey e Ernst Chain da Universidade de Oxford, muitos anos depois, em 1940. Os dois cientistas comprovaram as suas qualidades antibióticas e a sua não-toxicidade em ratos infectados.
Em 1941, os efeitos da penicilina foram demonstrados em humanos. O primeiro homem a ser tratado com penicilina foi um agente da polícia que sofria de septicemia com abcessos disseminados, uma condição geralmente fatal na época.
O doente melhorou bastante após a administração do fármaco, mas acabou por falecer quando as reservas iniciais de penicilina se esgotaram.

* Qual a relação do dia 22 de Setembro com Alexander Fleming?
Comemorou-se, ontem, dia 22 de Setembro de 2008, os 80 anos da descoberta da Penicilina. Alexander Fleming foi o protagonista de um dos acontecimentos mais marcantes da história da ciência, da medicina e da farmácia do século XX.
A penicilina é um antibiótico natural produzido por um fungo, o chamado bolor. A sua descoberta proporcionou a cura de doenças infecciosas, levou ao investimento científico no estudo de outros antibióticos e teve profundas implicações económicas e sócio-demográficas, nomeadamente na diminuição dos óbitos.
No segundo semestre de 1943, a Penicilina começou a ser produzida em larga escala, e no ano seguinte chegou a Portugal através da Cruz Vermelha Portuguesa.
Em 1945, Alexander Fleming recebeu o Prémio Nobel de Medicina e Fisiologia e foi distinguido como o benfeitor da Humanidade por colocar a ciência ao serviço da saúde e da vida, bem supremo entre todos os bens.


Hoje queremos, aqui, agradecer a quem descobriu a penicilina: «Obrigado, senhor Fleming!». Fazemo-lo em nome de todos os que, ao longo do tempo, se têm livrado de complicações e até da morte graças ao seu trabalho.
Agradecemos-lhe também por se ter distraído. Afinal, nem sempre é grave sermos assim. As nossas limitações podem também ser uma porta aberta para que coisas boas aconteçam.
Por fim, queremos agradecer à nossa professora de Biologia, por nos ter proporcionado a realização desta pesquisa. Valeu a pena :) !!



Fontes:
*http://www.miniweb.com.br/biblioteca/Artigos/alexandre_fleming.htm
*
http://saude.sapo.pt/artigos/noticias_actualidade/ver.html?id=887494
*http://www.cienciapt.net/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=98212&Itemid=194
Dia:23.09.2008
Hora: 9.30h

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Doenças Masculinas: Cancro da Próstata !!

Bom dia :)

Nestas últimas aulas de Biologia, temos vindo a falar da reprodução humana, nomeadamente do sistema reprodutor masculino. Falámos da sua constituição e funções; estudando, individualmente, a função e morfologia de cada órgão genital aderente a este sistema de reprodução.

Pretendemos deixar, então, no nosso blogue uma palavrinha sobre doenças que afectam o sistema reprodutor masculino, nomeadamente, o cancro da próstata.

O tumor da próstata é um dos mais frequentes no homem, representando uma importante causa de morte.
No entanto, o número de mortes por este tipo de
cancro está bastante abaixo do número de novos casos diagnosticados, o que significa que esta doença é bastante tratável e/ou que tem uma evolução muito arrastada, muitas vezes acontecendo que o doente com cancro da próstata acaba por falecer de uma outra causa, especialmente se for mais idoso.

Sendo uma doença pouco habitual antes dos 50 anos vai, contudo, aumentando significativamente a sua ocorrência com o avançar da idade. Também com a idade o comportamento da doença tem tendência para se modificar, justificando que os tratamentos indicados sejam diferentes e adaptados à circunstância específica.


* Há formas de prevenir o cancro da próstata?
Como em todas as doenças oncológicas, existem alguns factores que podem ser considerados como tendo uma acção preventiva.
O estilo de vida e a dieta parecem ter, de algum modo, uma influência preventiva. Uma alimentação rica em antioxidantes, vitaminas A, D, E e selénio, que podem ser encontrados na dieta mediterrânica (pão, cereais, fruta, cenoura, espinafres, melancia, alho e cebola), tomate cozinhado e vinho tinto parecem ter algum papel protector contra o cancro da próstata.
O diagnóstico precoce é, contudo, fundamental, como em todas as doenças oncológicas, pois aumenta as possibilidades de maior sucesso nos tratamentos.

* Todas as doenças da próstata são malignas?
Não. Os tipos de patologia prostática mais frequentes são:
* Infecção ou prostatite: situação de infecção da glândula, que se manifesta por grande dificuldade em urinar, ardor ou dor à micção e febre, por vezes de surgimento súbito que obriga o tratamento com antibióticos. É, por vezes, o primeiro sinal de doença prostática.

* Hipertrofia benigna da próstata (HBP): uma patologia que surge a partir dos 50 anos. É uma doença benigna que tem como consequências a diminuição do jacto urinário, urinar frequentemente e em pequenas quantidades de dia e de noite, urgência miccional ou mesmo grande dificuldade em começar a micção, podendo mesmo chegar à retenção urinária (impossibilidade de urinar) e levar à algaliação. Trata-se da doença mais frequente da próstata, benigna, que pode requerer tratamento médico ou cirúrgico.
* Cancro da próstata: em fase inicial não tem qualquer sintoma, podendo ser detectado em associação com um quadro de HBP ou porque em análises de rotina foi detectado um aumento de valores de PSA ou alteração do toque rectal que leva à realização de uma biopsia prostática.


* Quais são as características principais do cancro da próstata?
A quase totalidade dos casos de cancro da próstata é um carcinoma.
Entre diversas características que se podem encontrar no carcinoma, salienta-se a semelhança que ainda existe, ou não, entre o tumor e a glândula prostática de onde se origina. O grau de semelhança é medido pelo chamado score de Gleason: um Gleason baixo significa que o tumor é mais semelhante à glândula prostática, enquanto um Gleason alto (máximo 10) significa o contrário. A um Gleason baixo corresponde habitualmente um melhor prognóstico.
Outra característica fundamental é medida pela evolução da doença, isto é, se a doença se encontra confinada à próstata ou, pelo contrário, se se espalhou a outros órgãos.
A idade e o estado geral do doente são ainda factores determinantes da caracterização da doença e, portanto, com consequente implicação no tratamento.


* Como se faz o diagnóstico de cancro da próstata?
O diagnóstico é estabelecido com base no exame prostático e na biópsia prostática. Outros exames poderão ser realizados no caso do médico considerar adequado.

* Que tratamentos se podem usar no cancro da próstata?
Existem basicamente as seguintes alternativas:
* Cirurgia: prostatectomia, que consiste na ressecção da próstata;
* Radioterapia que inclui duas modalidades:
_Radioterapia externa: aplicação de radiações a partir de uma fonte externa (é a radioterapia mais utilizada na generalidade das situações, que não o cancro da próstata);
_Braquiterapia ou “sementes” como muitas vezes são designados pequenos fragmentos de material emissor de radiações que são introduzidos na própria próstata.
* Hormonoterapia: utilização de agentes farmacológicos que antagonizam o efeito estimulante dos androgénios. Estes são hormonas sexuais masculinas (testosterona) cuja acção leva ao crescimento do cancro da próstata. Antagonizando-se os androgénios consegue-se uma inibição do desenvolvimento do cancro da próstata.
* Quimioterapia: em algumas situações pode também estar indicado o uso de quimioterapia.


* Qual o tratamento mais adequado?
A indicação do tratamento mais adequado deverá ser estabelecida pelo médico tendo em conta:
*O tipo de tumor (incluindo o score de Gleason);
*A evolução da doença;
*A idade do doente;
*As preferências do doente, nomeadamente tendo em consideração os possíveis efeitos secundários decorrentes de cada uma das opções terapêuticas e que serão detalhadas pelo médico.


Nunca esquecer que uma possibilidade de tratamento realista poderá ser, mesmo, a ausência de qualquer tratamento, como no caso de um doente mais idoso com doença mais limitada e não sintomática.

A todos os portadores desta doença desejamos muita força, pensamento positivo, muitas felicidades e boa evolução no tratamento da doença.
A todos os homens, aconselhamos que façam um exame à próstata com frequência, para que depois não seja tarde demais!!
Fonte: http://www.min-saude.pt/Portal/
Dia: 22.09.2008
Hora: 12.04h

domingo, 21 de setembro de 2008

Olá a todos :)

Sejam bem-vindos ao nosso blogue!
Antes de mais, desejamos a todos os nossos professores, colegas de turma e amigos um excelente e um produtivo ano lectivo.
Nesta primeira publicação, decidimos postar o retrato de uma coisinha muito especial para todas nós: um bebé.
Este bebé vai crescer juntamente com o nosso blogue. Ele representa o quão pequenino é ainda este nosso novo projecto, no qual vamos trabalhar arduamente, com muita dedicação e carinho, para que o nosso "bebé" cresça forte e saudável.
Olhando para esta fotografia, nos lembramos de quando éramos, assim, pequeninas. E vem-nos à memória conceitos como reprodução humana, património genético, fertilidade/infertilidade. Conceitos que adquirimos quando éramos mais novinhas e que nunca esqueceremos, porque é a base da nossa e de qualquer Vida.
Curiosamente não estamos a falar destes assuntos por acaso ;D. Claro que não resistimos a abrir o nosso colorido livro de Biologia do 12ºano e a meter os nossos narizinhos nos temas que lá são retratados. Por esta razão, este primeiro artigo elaborado por nós fala destes conceitos que vamos estudar ao longo do ano lectivo e justifica o título do nosso blogue. Por último, pedimos a todos que visitem o nosso blogue, que comentem e critiquem o nosso trabalho, para que o nosso "recém-nascido" possa crescer em boas bases e para que o nosso projecto seja avaliado da melhor forma e pelos melhores. :D