terça-feira, 24 de março de 2009

Dietas abrem portas a Vírus

As gripes atacam todos os Invernos e é quase impossível fugir ao nariz a pingar e à garganta a doer, mas para além da vacina, que os médicos recomendam a todas as pessoas de risco, há ainda um outro factor que muitas vezes é esquecido: as dietas que se fazem durante o Inverno. De acordo com um estudo recente, estas dietas podem afectar as capacidades do organismo para combater o vírus da gripe.

Investigadores dos EUA alertaram para esse facto, depois de uma pesquisa realizada com ratos de laboratório. Durante a investigação, os cientistas submeteram as cobaias a uma dieta pobre em calorias e , seguidamente, infectaram-as com o vírus da gripe. O que verificaram é que esses ratos tiveram mais dificuldades em combater o vírus do que os animais que tinham recebido uma alimentação normal. A dieta consistiu em fornecer vitaminas e minerais, mas não as calorias apropriadas para o seu tamanho e peso. Esses ratos não conseguiram produzir a quantidade de glóbulos brancos do sistema imunológico, necessários para combater a infecção.


Deste modo, aconselhamos que antes de pensar em fazer dietas para combater os quilinhos a mais que ganhou durante as festas, pense bem! Afinal, o ideal é fazer uma alimentação equilibrada, fornecendo ao organismo os nutrientes necessários para se defender do vírus da gripe.

Fonte: Revista Notícias de Sábado, nº159
Data: 24.01.2009
Hora: 19h37


ADN – Arritmia está nos genes


A fibrilhaçao arterial, o tipo mais comum da arritmia do coração, é considerada um problema eléctrico do coração e, por isso, sempre se pensou que a raiz do problema estaria nos canais iónicos, especialmente, nos que controlam os impulsos que produzem os batimentos cardíacos. Mas, recentemente, uma equipa de investigadores identificou um gene associado à doença que é alheio a estes estímulos eléctricos: trata-se do NUP155, que está envolvido no processo que regula a troca de materiais e actua como uma entidade que controla a função de outros genes.
Para chegarem a esta conclusão, os cientistas acompanharam uma família em que muitos membros sofriam de forma grave de fibrilhação arterial.
Através de diferentes análises, a equipa conseguiu detectar que os indivíduos transportavam duas cópias do gene danificado.
Na maior parte das pessoas, a arritmia surge por uma interacção de várias causas genéticas e ambientais. No entanto, em 30% dos casos, que são geralmente mais graves, o problema está directamente ligado a uma mutação genética, e, recentemente, foi identificada uma delas, o que poderá ajudar no futuro a encontrar uma terapêutica adequada para estes casos.

Fonte: Revista Notícias de Sábado, nº158
Data: 17.01.2009
Hora: 15h16

Congelamento de Gâmetas Femininos


Existe, actualmente, a possibilidade de retirar e guardar oócitos, mediante técnicas de congelamento e vitrificação, e descongelá-los meses ou anos depois para que sejam fecundados mediante fertilização in vitro.
Estas técnicas, inicialmente, têm sido propostas para mulheres jovens que vão submeter-se a tratamentos de quimioterapia ou radioterapia, devido a um cancro e poderão perder, em função destes tratamentos, o seu potencial reprodutivo, impedindo que venham a engravidar. Comprovadamente, para este grupo de pacientes a possibilidade de guardar oócitos melhora a sua auto-estima e os sintomas depressivos, trazendo melhores benefícios ao tratamento oncológico, além de oferecer uma possibilidade concreta de gestação no futuro.

Entretanto, mais recentemente, têm-se oferecido estas técnicas para mulheres que, por não terem perspectivas de engravidar num curto espaço de tempo, por razões diversas, como exigências profissionais ou falta de um parceiro naquele momento, decidem guardar os seus oócitos por terem medo de perder o seu potencial reprodutivo, devido ao avanço da idade. Quando estas mulheres considerarem que a hora de ter uma criança é a adequada, caso não consigam espontaneamente, ainda terão a hipótese de obter uma gravidez utilizando os oócitos que foram congelados.

No entanto, existe a possibilidade de ocorrerem complicações subjacentes ao tratamento hormonal, a que terão de ser submetidas as mulheres que queiram congelar os seus gâmetas. Quando falamos de mulheres saudáveis, sem problemas de infertilidade, o risco pode não compensar. Além disso, as hipóteses de engravidar usando estes oócitos são ainda um pouco inferiores aos resultados obtidos com a fertilização in vitro que utiliza oócitos não congelados.
Sendo assim, é possível engravidar utilizando oócitos congelados, mas não há garantia absoluta de que isto vá acontecer.
Portanto, quando se guarda este tipo de material biológico, deve-se ter presente que ele é uma reserva e não uma garantia absoluta de gravidez. Caso seja utilizada, esta reserva poderá resultar em gestação ou não. Caso não ocorra gestação e esta mulher não tiver mais oócitos, devido à sua idade, ainda assim haverá alternativas para exercer a maternidade, recorrendo a gâmetas doados ou à adopção.

Na nossa opinião, a divulgação desta informação é bastante pertinente, uma vez que, devido ao alargamento das funções da mulher na sociedade, o desejo da maternidade fica adiado em benefício do sucesso a nível profissional. Sabendo que a fertilidade feminina é muito afectada com o avanço da idade da mulher, torna-se necessário recorrer a técnicas como esta para possibilitar a gravidez. Para além disto, factores como o stress e a ansiedade prejudicam a fertilidade do casal. É, por isso, bastante útil que se possa congelar gâmetas para assim permitir o aumento do número de nascimentos, em Portugal.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br
Data: 12.02.2009
Hora: 22h18

Avanços e Recuos de uma Epidemia


Mais um ano marcado por notícias relacionadas com a epidemia do século, o vírus HIV/SIDA. Algumas positivas, pequenos prenúncios do que poderá vir a ser um novo tratamento mais eficaz; outras negativas, como o facto de ainda existirem muitos portugueses pouco informados sobre a doença que já matou mais de 25 milhões de pessoas, desde que foi identificada, em 1981, e mais de 33 milhões vivem com o vírus causador da doença, o HIV.
Na Alemanha, um grupo de médicos afirmou que um paciente com SIDA parecia ter sido curado após o transplante de medula óssea de um dador que eventualmente teria resistência genética ao HIV. Este resultado pode vir a ser positivo para um novo tipo de tratamento, mas os especialistas preferem prudência nesta matéria.
O Prémio Nobel da Medicina, este ano, também agraciou os médicos franceses que identificaram o vírus responsável pelo HIV.



Através da leitura desta notícia, podemos constatar que, apesar de todas as campanhas, os portugueses continuam mal informados sobro o vírus do HIV. Muitas pessoas ainda se recusam a fazer a despistagem da doença, sendo uma situação muito grave, tendo em conta que, apesar de não haver cura, o diagnóstico antecipado permitirá um tratamento eficaz.

Fonte: Revista Notícias de Sábado, nº 154
Data: 20.12.2008
Hora: 20h45

Banhos Quentes podem afectar Fertilidade Masculina


Durante anos, médicos advertiram homens com problemas de fertilidade que evitassem banhos quentes, sob a alegação de que a longa exposição à água em temperaturas elevadas poderia agravar ainda mais o problema. No entanto, o que até agora era apenas especulação, ganhou subsídio científico quando uma equipa de urologistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos da América, divulgou o resultado de um estudo a respeito do mesmo.
Com a finalidade de medir e documentar as possíveis extensões deste efeito, os pesquisadores escolheram homens que se submetiam regularmente a altas temperaturas no banho, quer de chuveiro ou de banheira. Assim,a constatação foi de que todos eles apresentavam sinais de infertilidade, com baixa produção e mobilidade de espermatozóides. Mas, o mais surpreendente para os pesquisadores foi observar a rapidez com que o problema pode ser revertido. A partir do momento que os homens pararam de se expor a banhos quentes, metade teve “um significativo aumento de 491% do total dos espermatozóides móveis num período de três a seis meses”, após a mudança de atitude. Entre os homens nos quais o problema não foi revertido, os especialistas acreditam que a culpa seja do tabaco, já que a maioria eram fumadores crónicos.


Sendo assim, achamos que os homens devem evitar banhos a temperaturas muito elevadas, uma vez que pode provocar problemas de fertilidade. Outros deveriam deixar de fumar, porque, para além de prejudicar o ambiente, estão a pôr em risco a própria saúde.
Por isso, se querem ser saudáveis e cheios de energia, há que tomar algumas precauções.



Hora: 20:40

Mulheres usam mal a Contracepção


As mulheres portuguesas parecem estar bem informadas sobre os métodos contraceptivos, mas não os usam correctamente. Foi a esta conclusão que chegou a Associação para o Planeamento da Família (APF), num estudo no qual se verificou que uma em cada cinco mulheres que abortam, justificam a gravidez indesejada com argumentos que vão do esquecimento de tomar a pílula à mudança de marca, passando pelo “descanso” e pela toma de antibióticos.
Tendo em conta o primeiro ano da nova lei de interrupção voluntária da gravidez, esta realidade envolveu cerca de três mil das 15 mil mulheres que praticaram abortos legais. O que, para os técnicos da APF, é preocupante, na medida em que o problema não está na falta de informação sobre a existência de contracepção e os diversos métodos, como outrora, mas no desconhecimento sobre a forma como devem ser utilizados.


Na nossa opinião, as mulheres devem ter mais cuidado no que diz respeito ao uso dos métodos contraceptivos. Assim, para evitar um maior número de abortos, há que tomar algumas precauções, completando o uso da pílula com o uso do preservativo, pois, deste modo, se houver um esquecimento na toma da pílula, o preservativo irá proteger o casal, além de proteger contra as doenças sexualmente transmissíveis, aquando de uma relação sexual.


Fonte: Revista Farmácia Saúde
Data: 22.01.2009
Hora: 20h53