As pessoas sentem-se audazes. Tudo porque o álcool funciona como um estimulante que activa os processos físicos e mentais. Uma capa que esconde a realidade: é que o álcool é um depressor, prejudicando as capacidades psicofisiológicas, mesmo ingerindo-se em pequenas doses.
Assim, cinco por cento do que ingerimos é eliminado directamente através da expiração, da saliva, da transpiração e da urina. O restante passa para a corrente sanguínea através das paredes do estômago e do intestino delgado, sem qualquer transformação química. Só no fígado é decomposto, mas muito lentamente.
Quando atinge o cérebro, órgão abundantemente irrigado de sangue, afecta, a pouco e pouco, as capacidades sensoriais, perceptivas, cognitivas e motoras, incluindo o controlo muscular e o equilíbrio do corpo. Pode-se também dizer que o álcool interfere, negativamente, em todas as fases da condução. Começa por originar uma audácia incontrolada – o indivíduo é invadido pela euforia, por uma sensação de bem-estar e optimismo, com a consequente tendência para sobrevalorizar as suas capacidades que, na realidade, já se encontram diminuídas.
Sob a influência do álcool, as capacidades de atenção e vigilância vão ficando diminuídas; há uma redução da capacidade visual, quer para o perto, quer para o longe, o que leva à alteração dos contornos dos objectos, tanto parados como em movimento. Além disso, o condutor fica incapaz de avaliar correctamente distâncias e velocidades, o campo visual estreita-se e o tempo de recuperação após um encadeamento aumenta.
Aumenta também o tempo de reacção, ao mesmo tempo que os reflexos vão ficando mais lentos e o corpo deixa de oferecer resistência à fadiga.
Assim, cinco por cento do que ingerimos é eliminado directamente através da expiração, da saliva, da transpiração e da urina. O restante passa para a corrente sanguínea através das paredes do estômago e do intestino delgado, sem qualquer transformação química. Só no fígado é decomposto, mas muito lentamente.
Quando atinge o cérebro, órgão abundantemente irrigado de sangue, afecta, a pouco e pouco, as capacidades sensoriais, perceptivas, cognitivas e motoras, incluindo o controlo muscular e o equilíbrio do corpo. Pode-se também dizer que o álcool interfere, negativamente, em todas as fases da condução. Começa por originar uma audácia incontrolada – o indivíduo é invadido pela euforia, por uma sensação de bem-estar e optimismo, com a consequente tendência para sobrevalorizar as suas capacidades que, na realidade, já se encontram diminuídas.
Sob a influência do álcool, as capacidades de atenção e vigilância vão ficando diminuídas; há uma redução da capacidade visual, quer para o perto, quer para o longe, o que leva à alteração dos contornos dos objectos, tanto parados como em movimento. Além disso, o condutor fica incapaz de avaliar correctamente distâncias e velocidades, o campo visual estreita-se e o tempo de recuperação após um encadeamento aumenta.
Aumenta também o tempo de reacção, ao mesmo tempo que os reflexos vão ficando mais lentos e o corpo deixa de oferecer resistência à fadiga.
Os condutores colocam o seu ponto de tolerância ao álcool num patamar demasiado elevado, o que lhes dá uma visão irrealista da sua capacidade para empreender uma viagem. Não tanto os claramente embriagados, porque estes provavelmente nem se aguentam em pé, pelo que não tentarão conduzir, mas sobretudo aqueles que beberam em quantidades pequenas ou moderadas e que se consideram em óptimas condições, correm riscos, porque não têm em conta o tempo que o álcool leva a fazer efeito.
Para que não seja a próxima vítima, aqui fica o conselho de sempre: se beber não conduza!
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Fonte: Revista “Farmácia Saúde”
Data: 06.04.2009
Hora: 20H02
Data: 06.04.2009
Hora: 20H02