sexta-feira, 24 de abril de 2009

Aumenta apoio para tratar a Infertilidade




O Estado vai aumentar a comparticipação dos medicamentos utilizados em tratamentos de infertilidade de 37 para 69 por cento, fazendo cair para metade o custo actual dos remédios.





A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou a transferência dos casais com maior tempo de espera para os hospitais privados, com o apoio do Estado. No entanto, esta medida só entrará em vigor no segundo semestre do ano. A Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) mostra-se satisfeita com as medidas. "Representam um dos primeiros passos para apoiar estes casais", disse Filomena Gonçalves, presidente da APF.
Ana Jorge referiu, ainda, as dificuldades para encontrar especialistas "com competências", uma vez que os "sectores da ginecologia e obstetrícia e a medicina de reprodução são das áreas com mais carências de médicos a nível nacional".
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Notícias como estas são sempre muito agradáveis de ler, pois é muito bom saber que o Estado começou a preocupar-se com os casais que sofrem de problemas de Infertilidade. Esta é uma doença que traz um enorme sofrimento a um casal, o qual se agrava quando se apercebem que nada poderão fazer, a não ser esperar, devido a problemas financeiros. Esperamos que atitudes como estas, por parte do Governo, se repitam mais vezes, pois a saúde pública e o bem-estar social deve estar nas prioridades de um país.

LUTOU DURANTE CINCO ANOS PARA CONSEGUIR TER FILHOS
Cláudia Vieira, 34 anos, co-fundadora e presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) lutou durante cinco anos para ser mãe: "Consegui ter duas filhas gémeas através de uma microinjecção, que é uma fórmula mais avançada da fertilização in vitro". Antes de nascerem as duas meninas, agora com dez meses, a presidente da APF já tinha estado grávida: "Eram gémeos também, mas não sobreviveram, pois entrei em trabalho de parto muito prematuro", recorda.

TRISTES REALIDADES

  • INFERTILIDADE

Incapacidade temporária ou permanente em conceber um filho e em levar a termo uma gravidez até ao parto.

  • 2500

casais estão em lista de espera para realizar tratamentos de infertilidade.

  • 20

por cento é a estimativa da população que tem algum problema de infertilidade.

  • ESTERILIDADE

Para a maioria das situações de esterilidade há tratamentos. A infertilidade total é uma situação rara.

  • 12 a 24

meses é o tempo de espera-limite aconselhado em Portugal para que os casais procurem ajuda especializada.

Data: 19.04.2009
Hora:11H00


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