terça-feira, 28 de abril de 2009

Tabaco Geneticamente Modificado pode ajudar na luta contra a SIDA



Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Louisville (Estados Unidos da América) estão a desenvolver um estudo que utiliza a Nicotiana benthamiana, planta-modelo para as pesquisas, contaminada com um vírus geneticamente modificado, a fim de sintetizar uma proteína que impeça a infecção das células pelo vírus HIV, responsável pelo desenvolvimento da SIDA. O método reabre a esperança de, no futuro, possibilitar a produção em larga escala da substância.
Algumas substâncias conhecidas pelos cientistas inibem a entrada do vírus HIV nas células, como é exemplo a proteína Griffithsin, isolada da alga vermelha Griffithsia. Apesar do benefício oferecido pela substância, a dificuldade e o alto custo da sua produção em laboratório tornam-se barreiras para que esta seja usada como microbicida, ou seja, uma substância que pode reduzir consideravelmente a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
A equipa liderada por Kenneth Palmer, de Louisville, usou uma planta parente do tabaco para sintetizar uma proteína idêntica à Griffithsia.
Tais plantas geneticamente modificadas permitem que os pesquisadores extraiam maiores quantidades desta substância. A taxa de obtenção desta proteína é mais alta do que quando esta é obtida por microrganismos de outras proteínas anti-HIV, desenvolvidas com base em plantas. Segundo o pesquisador, a taxa obtida pode ser suficiente para os estudos que buscam a produção de microbicidas em larga escala e a baixo custo.

É trabalhos de investigadores como Kenneth Palmer que dão uma nova esperança para a redução da transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como a SIDA.
Este investigador utilizou uma planta parente do tabaco para sintetizar uma proteína idêntica à Griffithsia, que impede a infecção das células pelo vírus HIV, responsável pelo desenvolvimento da SIDA.
Estas plantas geneticamente modificadas permitem obter maiores quantidades desta proteína do que a que é obtida pelos microrganismos de outras proteínas anti-HIV, desenvolvidas com base em plantas. Assim, a taxa de proteína obtida pode ser suficiente para os estudos que buscam a produção de microbicidas (substância que pode reduzir consideravelmente a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis) em larga escala e a baixo custo.

Fonte: http://www.cib.org.br/em_dia.php?id=1155
Data: 27.04.2009
Hora: 20H00

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Aumenta apoio para tratar a Infertilidade




O Estado vai aumentar a comparticipação dos medicamentos utilizados em tratamentos de infertilidade de 37 para 69 por cento, fazendo cair para metade o custo actual dos remédios.





A ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou a transferência dos casais com maior tempo de espera para os hospitais privados, com o apoio do Estado. No entanto, esta medida só entrará em vigor no segundo semestre do ano. A Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) mostra-se satisfeita com as medidas. "Representam um dos primeiros passos para apoiar estes casais", disse Filomena Gonçalves, presidente da APF.
Ana Jorge referiu, ainda, as dificuldades para encontrar especialistas "com competências", uma vez que os "sectores da ginecologia e obstetrícia e a medicina de reprodução são das áreas com mais carências de médicos a nível nacional".
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Notícias como estas são sempre muito agradáveis de ler, pois é muito bom saber que o Estado começou a preocupar-se com os casais que sofrem de problemas de Infertilidade. Esta é uma doença que traz um enorme sofrimento a um casal, o qual se agrava quando se apercebem que nada poderão fazer, a não ser esperar, devido a problemas financeiros. Esperamos que atitudes como estas, por parte do Governo, se repitam mais vezes, pois a saúde pública e o bem-estar social deve estar nas prioridades de um país.

LUTOU DURANTE CINCO ANOS PARA CONSEGUIR TER FILHOS
Cláudia Vieira, 34 anos, co-fundadora e presidente da Associação Portuguesa de Fertilidade (APF) lutou durante cinco anos para ser mãe: "Consegui ter duas filhas gémeas através de uma microinjecção, que é uma fórmula mais avançada da fertilização in vitro". Antes de nascerem as duas meninas, agora com dez meses, a presidente da APF já tinha estado grávida: "Eram gémeos também, mas não sobreviveram, pois entrei em trabalho de parto muito prematuro", recorda.

TRISTES REALIDADES

  • INFERTILIDADE

Incapacidade temporária ou permanente em conceber um filho e em levar a termo uma gravidez até ao parto.

  • 2500

casais estão em lista de espera para realizar tratamentos de infertilidade.

  • 20

por cento é a estimativa da população que tem algum problema de infertilidade.

  • ESTERILIDADE

Para a maioria das situações de esterilidade há tratamentos. A infertilidade total é uma situação rara.

  • 12 a 24

meses é o tempo de espera-limite aconselhado em Portugal para que os casais procurem ajuda especializada.

Data: 19.04.2009
Hora:11H00


Descoberto o sítio da inteligência!


Investigadores relacionam o saber à espessura do córtex.
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Um estudo feito por investigadores canadianos do Instituto Neurológico de Montreal diz terem descoberto onde se situa a inteligência no cérebro humano.
Segundo os cientistas, a faculdade do saber está directamente ligada à espessura do córtex cerebral, também conhecido como massa cinzenta - região que desempenha funções fundamentais como a memória, pensamento, linguagem e consciência.
Ao se aperceberem que os genes afectam o tamanho do córtex, avaliaram que futuramente a descoberta pode ter efeitos positivos em tratamentos de transtornos mentais, como Alzheimer, depressão e esquizofrenia.
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É de louvar estudos como estes, pois contribuem para a evolução do conhecimento acerca do nosso corpo humano e, consequentemente, para o avanço da Medicina. A descoberta da localização da inteligência humana no cérebro humano permitirá diagnosticar e tratar certas doenças que, actualmente, acabam com a qualidade de vida de um indivíduo. Esperemos que isto se concretize num futuro bem próximo!
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Data: 22.04.2009
Hora: 19H00

domingo, 5 de abril de 2009

Pílula Anticoncepcional

Pílula Anticoncepcional: uma aliada à saúde da mulher
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Desde o surgimento da primeira pílula anticoncepcional muita coisa mudou. Enquanto a mulher conquistava o seu espaço na sociedade, assumindo novas responsabilidades e podendo escolher o momento certo de ter um filho, o método contraceptivo também evoluía bastante. A quantidade de hormonas foi reduzida quase 150 vezes e substâncias diferentes foram pesquisadas, o que agregou novos benefícios e menos efeitos colaterais ao método contraceptivo.
Os benefícios não-contraceptivos do uso da pílula anticoncepcional são enormes. Por exemplo, usada por longos períodos diminui o risco de tumores de ovário, do endométrio, do colo-retal, além de doenças benignas da mama. Para além disso, pode ser utilizada no tratamento da endometriose (uma das principais causas de infertilidade feminina), da menorragia (fluxo menstrual intenso), dos miomas uterinos, entre tantos outros problemas femininos.
Acredita-se que a protecção contra o cancro de ovário se deve ao facto do contraceptivo oral interromper a função dos ovários, pois a não ovulação poderia diminuir a probabilidade de aparecimento deste tumor. Além disso, o efeito protector em relação ao cancro ovárico e endometrial, por exemplo, persiste por, pelo menos, 15 anos após a interrupção do anticoncepcional. Somam-se a isto outros benefícios como o controlo do ciclo menstrual, melhoria da acne, diminuição dos quistos ováricos, melhoria dos distúrbios menstruais, dos sintomas da tensão pré-menstruais e outros.
Estima-se que existam pelo menos 11 tipos diferentes de hormonas que respondem por mais de 400 combinações diferentes na área da contracepção hormonal. Diante de tantas opções, vale lembrar que o médico é a única pessoa capacitada para prescrever esse tipo de medicamento.
Erros comuns como utilizar o anticoncepcional da amiga ou trocar a medicação sem o conhecimento do ginecologista, podem comprometer a eficácia do método e colocar a saúde em risco.
Sendo assim, é importante que as pessoas não aceitem a troca do medicamento quando, algumas vezes, são sugeridas no balcão da farmácia.
Com base neste cenário, é possível concluir que a pílula anticoncepcional é um dos melhores métodos contraceptivos femininos. Além da boa eficácia e tolerabilidade, a pílula protege a saúde da mulher e oferece benefícios adicionais significativos.
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Esta é uma notícia muito agradável, uma vez que existem muitas mulheres a utilizar este método contraceptivo, cujo grau de eficácia é bastante elevado. Estamos cientes que, depois da publicação desta informação, mais mulheres adoptarão a pílula como método contraceptivo de eleição.
É de realçar o trabalho de investigação científica que foi necessário até se chegar a um comprimido com a composição ideal para que fosse eficaz na contracepção e ao mesmo tempo tornar-se um aliado à saúde da mulher.

Uma Santa Páscoa :) !